Governo avalia 3 modelos para IPO da Infraero, diz estatal
Segundo o presidente da Infraero, a companhia trabalha com 3 desenhos para uma futura abertura de capital
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2015 às 20h13.
Rio de Janeiro - A Infraero trabalha atualmente com três desenhos para uma futura abertura de capital da estatal, afirmou o presidente da companhia, Gustavo do Vale, nesta quinta-feira.
A abertura de capital, dentro de um processo de oferta inicial de ações ( IPO ), faz parte da restruturação da Infraero, que teve como ponto de partida as concessões dos aeroportos de Brasília, Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Galeão (RJ), Confins (MG) e São Gonçalo do Amarante (RN) à iniciativa privada.
"O IPO é uma das possibilidades (para a reestruturação) e estou otimista com ele. O governo trabalha nessa nova reestruturação da Infraero após as concessões" disse do Vale à Reuters. "Ainda não definimos que tipo de IPO vai ser feito", acrescentou.
Segundo o presidente da estatal, as possibilidades são "IPO da empresa que é proprietária dos 49 por cento que ela tem em cada aeroporto e aí você pode pensar em abrir o capital dos aeroportos separados ou juntos".
"Você pode pensar na abertura de capital da empresa que é dona de outros aeroportos ou de um conjunto de aeroportos. É por aí", acrescentou.
No mês que vem, o governo federal pretende anunciar detalhes do pacote de concessão de ativos de infraestrutura e logística ao setor privado.
A perspectiva é que três aeroportos sejam incluídos nesse pacote: Porto Alegre, Salvador e Florianópolis.
Segundo Gustavo do Vale, há potencial para a inclusão do aeroporto de Fortaleza no pacote. "Fortaleza é um terminal que ainda está em discussão e pode entrar em junho. Existe sim essa possibilidade", declarou ele. "Tecnicamente tem condições de ser incluído, mas essa é uma decisão política", complementou.
O executivo afirmou que a concessão dos aeroportos de Salvador, Porto Alegre e Florianópolis vai reduzir a receita da Infraero em 10 a 15 por cento ou cerca de 300 milhões a 350 milhões de reais.
"É fundamental se fazer a reestruturação da Infraero para que ela continue tendo condições de operar uma malha que inclui 60 aeroportos e 90 estações de controle de trafego", disse ele ao lembrar que a empresa deve fechar este ano com um déficit de custeio de mais de 200 milhões de reais e que o ajuste fiscal a ser promovido pelo governo vai afetar os investimentos da empresa este ano.
A Infraero estima investimentos de 2,6 bilhões de reais em 2015, sendo 1 bilhão em conjunto com os sócios dos terminais concedidos e o restante nos demais aeroportos da empresa.
De acordo com do Vale, obras e outras intervenções em terminais podem ser adiadas para o ano que vem.
"(O contingenciamento) pode afetar investimentos. Por exemplo, uma obra de expansão de um terminal, uma área de passageiro; isso pode ficar para o ano que vem", disse ele.
"Tenho pés no chão (...) temos investimentos que podem ser prorrogados, mas nada que envolva segurança de pista ou pátio", finalizou.
Rio de Janeiro - A Infraero trabalha atualmente com três desenhos para uma futura abertura de capital da estatal, afirmou o presidente da companhia, Gustavo do Vale, nesta quinta-feira.
A abertura de capital, dentro de um processo de oferta inicial de ações ( IPO ), faz parte da restruturação da Infraero, que teve como ponto de partida as concessões dos aeroportos de Brasília, Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Galeão (RJ), Confins (MG) e São Gonçalo do Amarante (RN) à iniciativa privada.
"O IPO é uma das possibilidades (para a reestruturação) e estou otimista com ele. O governo trabalha nessa nova reestruturação da Infraero após as concessões" disse do Vale à Reuters. "Ainda não definimos que tipo de IPO vai ser feito", acrescentou.
Segundo o presidente da estatal, as possibilidades são "IPO da empresa que é proprietária dos 49 por cento que ela tem em cada aeroporto e aí você pode pensar em abrir o capital dos aeroportos separados ou juntos".
"Você pode pensar na abertura de capital da empresa que é dona de outros aeroportos ou de um conjunto de aeroportos. É por aí", acrescentou.
No mês que vem, o governo federal pretende anunciar detalhes do pacote de concessão de ativos de infraestrutura e logística ao setor privado.
A perspectiva é que três aeroportos sejam incluídos nesse pacote: Porto Alegre, Salvador e Florianópolis.
Segundo Gustavo do Vale, há potencial para a inclusão do aeroporto de Fortaleza no pacote. "Fortaleza é um terminal que ainda está em discussão e pode entrar em junho. Existe sim essa possibilidade", declarou ele. "Tecnicamente tem condições de ser incluído, mas essa é uma decisão política", complementou.
O executivo afirmou que a concessão dos aeroportos de Salvador, Porto Alegre e Florianópolis vai reduzir a receita da Infraero em 10 a 15 por cento ou cerca de 300 milhões a 350 milhões de reais.
"É fundamental se fazer a reestruturação da Infraero para que ela continue tendo condições de operar uma malha que inclui 60 aeroportos e 90 estações de controle de trafego", disse ele ao lembrar que a empresa deve fechar este ano com um déficit de custeio de mais de 200 milhões de reais e que o ajuste fiscal a ser promovido pelo governo vai afetar os investimentos da empresa este ano.
A Infraero estima investimentos de 2,6 bilhões de reais em 2015, sendo 1 bilhão em conjunto com os sócios dos terminais concedidos e o restante nos demais aeroportos da empresa.
De acordo com do Vale, obras e outras intervenções em terminais podem ser adiadas para o ano que vem.
"(O contingenciamento) pode afetar investimentos. Por exemplo, uma obra de expansão de um terminal, uma área de passageiro; isso pode ficar para o ano que vem", disse ele.
"Tenho pés no chão (...) temos investimentos que podem ser prorrogados, mas nada que envolva segurança de pista ou pátio", finalizou.