Nova York - O banco de investimentos Goldman Sachs aumentou sua exposição ao crédito da Espanha no primeiro semestre ao mesmo tempo em que reduziu sua exposição à Grécia, Itália, Portugal e Irlanda, segundo um documento transmitido nesta quinta-feira pelas autoridades acionárias norte-americanas.

A exposição aos créditos espanhóis (empréstimos, derivados, instrumentos de cobertura e outros) triplicou a US$ 1,670 bilhão ao final de junho, dos quais US$ 1,585 bilhão de dólares são de dívida não governamental, contra US$ 511 milhões no final de dezembro, de acordo com o relatório trimestral (10Q) emitido à SEC.

Paralelamente, o Goldman Sachs reduziu no primeiro semestre deste ano sua exposição aos créditos gregos, de US$ 73 a US$ 56 milhões.

A exposição ao crédito da Irlanda foi reduzida a um terço no período, a US$ 359 milhões de dólares. Já a correspondente aos créditos italianos subiu a US$ 1,1 bilhão, em leve queda com relação aos seis meses precedentes (US$ 1,2 bilhões).