André Demarco, diretor de operações da BM&FBovespa, alerta que período de adequação à nova plataforma leva, em média, quatro meses (.)
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2010 às 19h40.
São Paulo - As empresas fornecedoras de telas de negociações que desejam trabalhar com a nova plataforma multiativos da BM&FBovespa (BVMF3) precisam se apressar, avisa o diretor de operações da bolsa, André Demarco. A primeira a se movimentar foi a TT (Trading Technologies International), que firmou nesta segunda-feira (12) uma parceria para posicionar um servidor dentro da estrutura física da bolsa, o chamado co-location.
A "plataforma multiativos" - nome ainda provisório e usado internamente entre os desenvolvedores da bolsa - é um novo produto que está sendo desenvolvido em conjunto com a CME Group (Chicago Mercantile Exchange) e que visa unir os quatro sistemas hoje utilizadas pela bolsa. O primeiro a ser integrado será o sistema eletrônico GTS (Global Trading System), que é a responsável pelos negócios de derivativos. Os seguintes serão o MegaBolsa (ações), Sisbex (títulos públicos) e BovespaFIX (títulos privados).
A intenção da TT ao iniciar o processo de integração com a bolsa é a de antecipar os processos de adequação, teste e homologação da nova linguagem do sistema, que será a FIX Fast, para estar pronta no momento da inauguração da nova plataforma. "O tempo de adequação leva, em média, 4 meses. Quem quiser participar do mercado de telas no Brasil já precisa começar a se movimentar", afirma Demarco.
A TT é hoje a principal provedora de software para envio de ordens e soluções para os profissionais do mercado de derivativos e já disponibiliza o acesso ao mercado brasileiro pela plataforma Globex. "Acreditamos que essa parceria fornecerá uma conexão de baixa latência (tempo de espera) superior para a bolsa. Esperamos que o co-location e o nosso TTNET hub em São Paulo ofereçam uma vantagem estratégia", disse o CEO da TT, Harris Brumfield, em nota.