Exame Logo

FMI: Brasil cresce; queda do minério…

FMI: Brasil cresce 0,2% O Fundo Monetário Internacional manteve a projeção de crescimento de 0,2% da economia brasileira em 2017. O FMI já havia previsto o mesmo número em janeiro, quando atualizou as projeções macroeconômicas globais. Em 2018, no entanto, o fundo aumentou as expectativas de crescimento de 1,5% para 1,7%. De acordo com o […]

SIDERURGIA: setor foi fortemente afetado pela queda nos preços do minério de ferro e registrou queda no preço das ações / Mario Tama/Getty Images
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2017 às 18h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h26.

FMI: Brasil cresce 0,2%

O Fundo Monetário Internacional manteve a projeção de crescimento de 0,2% da economia brasileira em 2017. O FMI já havia previsto o mesmo número em janeiro, quando atualizou as projeções macroeconômicas globais. Em 2018, no entanto, o fundo aumentou as expectativas de crescimento de 1,5% para 1,7%. De acordo com o FMI, o Brasil deve emergir aos poucos de uma das piores recessões enfrentadas em sua história e projeta que, no quarto trimestre deste ano, o PIB terá um ritmo de alta de 2%, ante o mesmo período de 2016. “A recuperação gradual ocorrerá com base na diminuição de incerteza política, redução de juros pela política monetária e progressos adicionais na agenda de reformas”, destacou o relatório do FMI.

Veja também

__

Bolsa cai

O Ibovespa recuou 0,27% nesta terça-feira, cotado em 64.158 pontos, com forte queda nos papéis vinculados ao minério de ferro. Apesar do desempenho negativo nas commodities, outros papéis subiram com recomendações positivas de compra. É o caso da provedora de planos de saúde Qualicorp, 5,67%, banco Santander, 3,53% e frigorífico Marfrig, 3,42% — as maiores altas do dia no pregão. As ações da fabricante de papel e celulose Fibria também subiram 1,46%, depois que a companhia anunciou reajuste de preços a partir do dia 1º de maio. O dólar avançou 0,29%, cotado em 3,1134 reais, diante dos protestos contra as reformas no Congresso.

__

O minério lá em baixo

O minério de ferro negociado na China afundou 4,6% nesta terça-feira, cotado em 62,3 dólares. Os contratos futuros da commodity recuaram mais de 6% e fecharam no menor patamar desde janeiro. A queda do minério é resultado do medo do excesso de oferta que assola o mercado. Diante da queda nos preços da commodity, as ações da mineradora Vale e das siderúrgicas despencaram no Ibovespa. Os papéis ordinários da Vale caíram 3,06%; e os preferenciais, 4,13%. As ações do fundo Bradespar, um dos controladores da Vale, também tiveram queda de 3,26%. As siderúrgicas também desempenharam mal, com queda de 1% na Usiminas e 3,14% na CSN. O pior desempenho do dia foi da metalúrgica Gerdau: recuo de 4,43%.

__

A tributária vem aí

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira que o governo levará ao Congresso a pauta da reforma tributária no segundo semestre. Segundo Meirelles, a ideia é colocar para votação a reforma trabalhista primeiro, depois a da Previdência e a tributária. “O cronograma, na realidade, é a votação da reforma trabalhista, da reforma da Previdência e da reforma tributária neste ano. O grupo já está trabalhando, com a participação de parlamentares, técnicos e secretários. Acreditamos que teremos condições de votar neste ano”, disse. O ministro afirmou que, caso o cronograma não seja cumprido, o país poderá enfrentar dificuldades de crescimento econômico nos próximos anos.

__

Férias da Volks

A fábrica da montadora Volkswagen em Taubaté, no interior de São Paulo, concedeu férias coletivas a 3.600 funcionários, segundo divulgou o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté. A unidade, que tem cerca de 4.000 funcionários, ficará inviabilizada no período das férias coletivas, que devem acabar entre 28 de abril e 8 de maio. A Volkswagen informou que “tem feito uso de ferramentas de flexibilização para adequar o volume de produção à demanda do mercado”. Em janeiro deste ano, a montadora já havia dispensado 615 funcionários por meio de um programa de demissão voluntária.

__

Compensação hidrelétrica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu que as operadoras de hidrelétricas serão compensadas financeiramente pela energia que suas usinas deixarem de gerar nos momentos em que são acionadas termelétricas para garantir a segurança do sistema ou quando há importação de energia. O custo da compensação será repassado ao consumidor por meio de encargos que compõem os custos de energia. A contabilização dos valores entrará em vigor assim que for publicada a decisão da Aneel.

 

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame