Mercados

Fabricante indiana de smartphones Micromax planeja IPO

A empresa planeja levantar até 500 milhões de dólares por meio da oferta


	Celular Micromax X225: companhia escolheu o Morgan Stanley e o Goldman Sachs para coordenar a oferta
 (Divulgação)

Celular Micromax X225: companhia escolheu o Morgan Stanley e o Goldman Sachs para coordenar a oferta (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2015 às 14h39.

Mumbai - A Micromax Informatics, segunda maior fabricante de smartphones da Índia, planeja levantar até 500 milhões de dólares por meio de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em abril, informou o jornal Economic Times neste sábado.

A empresa, que entrou no mercado de celulares da Índia em 2008, com telefones baratos de tela grande, vai vender uma participação minoritária, disse o jornal, citando executivos de bancos e outro da empresa.

A Micromax escolheu o Morgan Stanley e o Goldman Sachs para coordenar a oferta, segundo o relatório, acrescentando que espera ser avaliada em 14 vezes seu lucro operacional.

A Micromax não respondeu imediatamente ao pedido da Reuters para comentar o assunto. Apoiada pelas empresas de private equity TA Associates e Sequoia Capital, a Micromax havia contratado bancos em 2010 para um IPO para levantar até 150 milhões de dólares, mas descartou o plano de um ano depois, citando as frágeis condições do mercado.

Seus principais rivais em mais rápido crescimento do mercado de smartphones do mundo incluem a Samsung Electronics, a Motorola e a chinesa Xiaomi.

No trimestre fechado em setembro, mercado de smartphones da Índia cresceu em 64 por cento. A líder Samsung tem uma fatia de mercado de 25 por cento, seguido pela Micromax com 20 por cento, de acordo com a agência de pesquisa Contraponto Research.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaÍndiaIPOsMercado financeiro

Mais de Mercados

"O mundo está passando por um processo grande de transformação", diz André Leite, CIO da TAG

Ibovespa opera em alta de olho em relatório bimestral de despesas; dólar cai a R$ 5,554

Ações da Ryanair caem quase 15% após lucro da empresa desabar

Desistência de Biden, relatório de despesas, balanços e juros na China: o que move o mercado

Mais na Exame