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Ex-operador do Goldman planeja fundo de hedge na Ásia

Fundo apostará principalmente na cobiçada combinação de ações chinesas e japonesas para lucrar com o interesse renovado de investidores


	Goldman Sachs: até agora no ano, fundos de hedge que investem no Japão e na Grande China obtiveram retornos de 22,8 por cento e 13,5 por cento, respectivamente
 (Chris Hondros/Getty Images/AFP)

Goldman Sachs: até agora no ano, fundos de hedge que investem no Japão e na Grande China obtiveram retornos de 22,8 por cento e 13,5 por cento, respectivamente (Chris Hondros/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 08h38.

Hong Kong - O ex-operador do Goldman Sachs Andrew Wang está se preparando para lançar um fundo de hedge na Ásia, que apostará principalmente na cobiçada combinação de ações chinesas e japonesas para lucrar com o interesse renovado de investidores nas duas maiores economias asiáticas.

A Ásia tem dúzias de fundos de hedge investindo nos dois países em separado, mas fundos que combinam os dois são raros.

Até agora no ano, fundos de hedge que investem no Japão e na Grande China obtiveram retornos de 22,8 por cento e 13,5 por cento, respectivamente, segundo dados da empresa que rastreia o setor Eurekahedge, ultrapassando o retorno médio de 12,95 por cento de outros fundos de hedge da Ásia com maior escopo de atuação.

Wang, um chinês que fala japonês fluente, está em negociações com investidores e busca levantar entre 50 milhões a 100 milhões de dólares para lançar o fundo até o começo do ano que vem, segundo pessoas próximas ao assunto que não quiseram ser identificadas pois detalhes sobre o fundo são confidenciais.

Elas acrescentaram que o fundo tem como meta um retorno anual de 20 por cento.

O regulador do mercado de Hong Kong concedeu uma licença na semana passada à Redstar Auspicious Capital Management, de Wang, para lançar o fundo.

O executivo, que deixou o Goldman Sachs no começo deste ano, é um entre vários profissionais do setor que montaram firmas de investimento num momento em que reguladores dos Estados Unidos restringem os bancos de realizar tradings com seu próprio dinheiro.

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