Euro recua com pacote de ajuda ao Chipre
Depois de operar no patamar de US$ 1,31 na sexta-feira (15), a moeda caiu à mínima de US$ 1,2882 durante a sessão asiática
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2013 às 10h26.
Londres - O euro se estabilizou na casa de US$ 1,29 em razão das expectativas de que os termos do pacote de resgate para o Chipre anunciado no fim de semana sejam suavizados.
Depois de operar no patamar de US$ 1,31 na sexta-feira (15), a moeda caiu à mínima de US$ 1,2882 durante a sessão asiática como consequência da decisão inédita dos ministros de Finanças da zona do euro de confiscar parte dos depósitos bancários no Chipre para ajudar a financiar o resgate ao país.
Segundo fontes, o Chipre está preparando uma contraproposta que distribuirá mais amplamente o ônus dos 5,8 bilhões de euros que estão sendo exigidos do país como condição para receber um pacote internacional de 10 bilhões de euros.
Jörg Asmussen, que é membro do conselho do BCE, afirmou que o Chipre pode ajustar os termos do resgate desde que não reduza sua contribuição financeira e destacou que a situação na ilha e nos bancos locais é única.
Além da redução das perdas do euro, também houve melhora nos mercados de bônus europeus, onde os yields (retorno ao investidor) dos papéis soberanos da Itália e da Espanha recuaram das máximas.
Há esperança de que a potencial ameaça de contágio dos problemas do Chipre para outros países da zona do euro seja impedida pelo plano de apoio do Banco Central Europeu (BCE), o programa Transações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês), que ainda não foi usado.
Outras moedas sensíveis ao risco, como o dólar australiano e a libra, não sofreram tanto quanto o euro, o que sugere que o problema é percebido pelos mercados estrangeiros como apenas eurocêntrico, por enquanto.
Mas os mercados deverão continuar agitados por causa das incertezas em torno da implementação do acordo para o Chipre, cujo Parlamento precisa aprovar o pacote de resgate e adiou a votação sobre o tema para a terça-feira (18).
Enquanto isso, o franco suíço apresentou forte queda em um curto espaço de tempo diante do euro e do dólar, depois de relatos de que um membro do Banco Nacional da Suíça (SNB, na sigla em inglês) afirmou que o banco central não exclui a possibilidade de taxas de juros negativas. O euro alcançou a máxima de 1,2290 franco nesta manhã.
Às 9h31 (de Brasília), o euro caía para US$ 1,2947, de US4 1,3076 no fim da tarde de sexta-feira, e para 123,01 ienes, de 124,60 ienes, enquanto o dólar recuava para 95,00 ienes, de 95,25 ienes.
A libra subia para US$ 1,5113, de US$ 1,5097 na sexta-feira (15). O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 73,474, de 73,206. As informações são da Dow Jones.
Londres - O euro se estabilizou na casa de US$ 1,29 em razão das expectativas de que os termos do pacote de resgate para o Chipre anunciado no fim de semana sejam suavizados.
Depois de operar no patamar de US$ 1,31 na sexta-feira (15), a moeda caiu à mínima de US$ 1,2882 durante a sessão asiática como consequência da decisão inédita dos ministros de Finanças da zona do euro de confiscar parte dos depósitos bancários no Chipre para ajudar a financiar o resgate ao país.
Segundo fontes, o Chipre está preparando uma contraproposta que distribuirá mais amplamente o ônus dos 5,8 bilhões de euros que estão sendo exigidos do país como condição para receber um pacote internacional de 10 bilhões de euros.
Jörg Asmussen, que é membro do conselho do BCE, afirmou que o Chipre pode ajustar os termos do resgate desde que não reduza sua contribuição financeira e destacou que a situação na ilha e nos bancos locais é única.
Além da redução das perdas do euro, também houve melhora nos mercados de bônus europeus, onde os yields (retorno ao investidor) dos papéis soberanos da Itália e da Espanha recuaram das máximas.
Há esperança de que a potencial ameaça de contágio dos problemas do Chipre para outros países da zona do euro seja impedida pelo plano de apoio do Banco Central Europeu (BCE), o programa Transações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês), que ainda não foi usado.
Outras moedas sensíveis ao risco, como o dólar australiano e a libra, não sofreram tanto quanto o euro, o que sugere que o problema é percebido pelos mercados estrangeiros como apenas eurocêntrico, por enquanto.
Mas os mercados deverão continuar agitados por causa das incertezas em torno da implementação do acordo para o Chipre, cujo Parlamento precisa aprovar o pacote de resgate e adiou a votação sobre o tema para a terça-feira (18).
Enquanto isso, o franco suíço apresentou forte queda em um curto espaço de tempo diante do euro e do dólar, depois de relatos de que um membro do Banco Nacional da Suíça (SNB, na sigla em inglês) afirmou que o banco central não exclui a possibilidade de taxas de juros negativas. O euro alcançou a máxima de 1,2290 franco nesta manhã.
Às 9h31 (de Brasília), o euro caía para US$ 1,2947, de US4 1,3076 no fim da tarde de sexta-feira, e para 123,01 ienes, de 124,60 ienes, enquanto o dólar recuava para 95,00 ienes, de 95,25 ienes.
A libra subia para US$ 1,5113, de US$ 1,5097 na sexta-feira (15). O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 73,474, de 73,206. As informações são da Dow Jones.