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Euro atinge menor nível em um mês ante o dólar

O dólar continua reagindo à ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve

Notas de Euro e Dólar (©AFP/Archivos / Thomas Coex)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 20h09.

O euro caiu nesta quinta-feira para o menor nível em um mês ante o dólar , após dados ruins sobre a atividade econômica na zona do euro elevarem as expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) corte novamente sua taxa básica de juros. Além disso, o dólar continua reagindo à ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve, divulgada na véspera.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3189, de US$ 1,3280 no dia anterior. Ante a moeda japonesa, o euro recuava para 122,83 ienes, de 124,27 ienes. Já o dólar caía para 93,13 ienes, de 93,57 ienes. A libra esterlina avançava para US$ 1,5255, de US$ 1,5233. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, subia para 72,48 pontos, de 72,319 pontos na quarta-feira, atingindo o maior nível em sete meses.

Na Europa, dados mostraram que o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) teve desempenho pior que o esperado em fevereiro na Alemanha, na França e também na zona do euro. O PMI composto do bloco caiu para 47,3 pontos, abaixo da previsão, de 49,0 pontos. Leituras abaixo de 50 indicam contração da atividade. "Esses dados definitivamente colocam um corte na taxa de juros em foco", comenta Brian Kim, estrategista de câmbio da RBS Securities.

A libra esterlina, entretanto, se beneficiou de dados sobre o superávit nas finanças públicas do Reino Unido em janeiro, que ficou em 11,4 bilhões de libras, o maior nível desde 2008. Na quarta-feira (20), a moeda britânica havia atingido o menor nível em 31 meses ante o dólar.

Enquanto isso, a ata da reunião de janeiro do Fomc revelou que o banco central dos EUA pode reduzir seu programa de compras de bônus antes que o esperado, já que "alguns participantes" discutiram a possibilidade de isso acontecer antes de uma melhora significativa no mercado de trabalho. A sinalização causou uma fuga dos ativos de risco e ondas de compras de "portos seguros". As ações de estímulo do Fed normalmente levam a uma depreciação do dólar, o que significa que seu fim deve fazer a moeda se valorizar.

Os indicadores econômicos divulgados mais cedo nos EUA não foram positivos. O número de trabalhadores do país que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 20 mil na semana até 16 de fevereiro. Analistas consultados pela Dow Jones esperavam uma alta significativamente menor, de 9 mil solicitações. Além disso, o PMI do setor industrial dos EUA caiu para 55,2 em fevereiro, de uma leitura final de 55,8 em janeiro. Para completar, o índice de atividade industrial regional do Meio-Atlântico, medido pelo Fed da Filadélfia, caiu para -12,5 em fevereiro, contrariando a previsão de alta para 3,0. As informações são da Dow Jones.

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O euro caiu nesta quinta-feira para o menor nível em um mês ante o dólar , após dados ruins sobre a atividade econômica na zona do euro elevarem as expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) corte novamente sua taxa básica de juros. Além disso, o dólar continua reagindo à ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve, divulgada na véspera.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3189, de US$ 1,3280 no dia anterior. Ante a moeda japonesa, o euro recuava para 122,83 ienes, de 124,27 ienes. Já o dólar caía para 93,13 ienes, de 93,57 ienes. A libra esterlina avançava para US$ 1,5255, de US$ 1,5233. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, subia para 72,48 pontos, de 72,319 pontos na quarta-feira, atingindo o maior nível em sete meses.

Na Europa, dados mostraram que o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) teve desempenho pior que o esperado em fevereiro na Alemanha, na França e também na zona do euro. O PMI composto do bloco caiu para 47,3 pontos, abaixo da previsão, de 49,0 pontos. Leituras abaixo de 50 indicam contração da atividade. "Esses dados definitivamente colocam um corte na taxa de juros em foco", comenta Brian Kim, estrategista de câmbio da RBS Securities.

A libra esterlina, entretanto, se beneficiou de dados sobre o superávit nas finanças públicas do Reino Unido em janeiro, que ficou em 11,4 bilhões de libras, o maior nível desde 2008. Na quarta-feira (20), a moeda britânica havia atingido o menor nível em 31 meses ante o dólar.

Enquanto isso, a ata da reunião de janeiro do Fomc revelou que o banco central dos EUA pode reduzir seu programa de compras de bônus antes que o esperado, já que "alguns participantes" discutiram a possibilidade de isso acontecer antes de uma melhora significativa no mercado de trabalho. A sinalização causou uma fuga dos ativos de risco e ondas de compras de "portos seguros". As ações de estímulo do Fed normalmente levam a uma depreciação do dólar, o que significa que seu fim deve fazer a moeda se valorizar.

Os indicadores econômicos divulgados mais cedo nos EUA não foram positivos. O número de trabalhadores do país que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 20 mil na semana até 16 de fevereiro. Analistas consultados pela Dow Jones esperavam uma alta significativamente menor, de 9 mil solicitações. Além disso, o PMI do setor industrial dos EUA caiu para 55,2 em fevereiro, de uma leitura final de 55,8 em janeiro. Para completar, o índice de atividade industrial regional do Meio-Atlântico, medido pelo Fed da Filadélfia, caiu para -12,5 em fevereiro, contrariando a previsão de alta para 3,0. As informações são da Dow Jones.

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