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Eternit para a produção de amianto e cai na Bolsa

O Supremo Tribunal Federal decidiu proibir a extração, a comercialização e a distribuição do amianto na variedade crisotila em todo o país

Eternit: paralisação das atividades (ACAUA FONSECA/Exame)

Eternit: paralisação das atividades (ACAUA FONSECA/Exame)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 5 de dezembro de 2017 às 14h52.

São Paulo -- As ações da Eternit caem nesta terça-feira, após a empresa anunciar a paralisação das atividades das suas controladas SAMA (mineradora) e Precon Goiás (fabricante de telhas de fibrocimento).

Por volta das 14h30, os papéis da companhia caíam 1,03% a 0,96 reais. No ano, as ações acumulam perdas de 27,5%.

A medida foi tomada após a decisão o Supremo Tribunal Federal (STF), do último dia 29 de novembro, de declarar inconstitucional o artigo 2º da Lei Federal 9.055, de 1995, a qual permite a extração, industrialização, comercialização e distribuição do amianto crisotila (asbesto branco) no país.

Segundo a Eternit, a paralisação ficará em vigor até decisão definitiva da ação. "A Eternit acompanhará eventuais embargos de declaração que poderão ser opostos pela entidade representativa do setor para, posteriormente, se posicionar de forma definitiva sobre a consequência de tal decisão nas atividades da companhia", diz o fato relevante divulgado pela empresa.

Há uma semana, os papéis da Eternit chegaram a subir 20%  depois que a empresa informou que, até o final do próximo ano, irá substituir a utilização do amianto na produção de telhas de fibrocimento. Nas unidades de produção de telhas de fibrocimento, as atividades seguem normalmente, segundo a companhia.

 

 

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