Invest

'Esquecidas' pelo mercado, ações do Méliuz disparam com relatório do BTG

Papéis da empresa de cashback lideram os ganhos do Ibovespa com boas perspectivas para o segundo trimestre

Cartão do Méliuz: ações da empresa de cashback disparam na bolsa (Méliuz/fAC/Reprodução)

Cartão do Méliuz: ações da empresa de cashback disparam na bolsa (Méliuz/fAC/Reprodução)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 14 de julho de 2023 às 15h07.

Última atualização em 14 de julho de 2023 às 16h27.

As ações do Méliuz (CASH3) vinham sendo escanteadas pelos investidores, e chegavam a acumular queda próxima de 40% antes do pregão de hoje. Nesta sexta-feira, 14, a maré deu sinais de virada e os papéis são negociados em alta de quase 14% por volta das 15h, liderando a ponta positiva do Ibovespa.

As ações da empresa de cashback voltaram ao radar do mercado com um relatório do BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME). A expectativa dos analistas é que os papéis possam alcançar o preço-alvo de R$ 18, o que representa um potencial de valorização (upside) de 152,5% frente ao fechamento de ontem, na casa dos R$ 7.

O ponto-chave para a mudança seria a aproximação do  chamado “breakeven”, momento em que a companhia atinge um equilíbrio entre custos e receitas. “Se isso acontecer, o valuation [do Méliuz] se torna extremamente atraente”, escreveram os analistas.

Por que o BTG recomenda a compra de Méliuz

Os ventos favoráveis chegam na esteira do acordo com o Banco Votorantim (BV), que envolveu a venda da fintech Bankly. “O acordo comercial por meio do qual o BV atuará como sócio financeiro do Méliuz deverá apresentar resultados expressivos a partir do segundo semestre”, informou o relatório.

Outro ponto que deve ajudar a empresa é a expectativa de recuperação do e-commerce com a melhora do ambiente macroeconômico. Investidores têm estado mais otimistas com o setor nas últimas semanas, adiantando um possível início do ciclo de corte de juros em agosto deste ano. No entanto, as ações do Méliuz vinham sendo deixadas de lado nesse movimento.

“O Méliuz foi "esquecido" na recente alta do Ibovespa nos últimos três meses. Porém, com o fluxo de caixa esperado para aumentar nos próximos trimestres e sua posição de caixa considerável, reiteramos nossa recomendação de compra”, disseram os analistas.

Veja também

Acompanhe tudo sobre:MéliuzAçõesbolsas-de-valores

Mais de Invest

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Alavancagem financeira: 3 pontos que o investidor precisa saber

Boletim Focus: o que é e como ler o relatório com as previsões do mercado

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio