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Endividamento da Petrobras é crítico e põe nota em risco

Segundo fontes da companhia, a estatal ultrapassou a barreira que é usada como referência por agências de classificação de risco

A Petrobras ganhou em 2007 grau de investimento, classificação que lhe permite melhores condições para se financiar no mercado internacional (Ricardo Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 12h15.

Rio de Janeiro - A luz amarela sobre o endividamento da Petrobras foi acesa dentro da empresa, jogando mais pressão por um aumento de combustíveis antes da divulgação dos resultados do quarto trimestre.

Segundo fontes da companhia, a estatal ultrapassou a barreira que é usada como referência por agências de classificação de risco - nível de alavancagem de 2,5 vezes a relação entre dívida líquida sobre a geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização).

A partir do patamar de 2,5 vezes, a petroleira passa a conviver com o risco de ter sua nota rebaixada pelas agências internacionais, o que deixaria empréstimos mais caros, forçaria a venda de ações e limitaria a capacidade de investimento, com reflexos negativos para toda a cadeia de fornecedores.

Projeções internas dão conta de que, em parte do quarto trimestre, o limite teria ultrapassado a relação de 2,6 vezes. A luz vermelha acende ao redor de 3. No mês passado, a agência Moody’s colocou a Petrobras sob perspectiva de possível rebaixamento da nota da dívida, o primeiro sinal negativo vindo do mercado.

A projeção interna acima de 2,6 vezes era parcial, pois o resultado do quarto trimestre não estava fechado - a apresentação dos resultados ocorrerá no dia 4. Espera-se que o reajuste do diesel e da gasolina saia até esta data. Desta forma, a empresa divulgaria ao mercado a má notícia (o rompimento do nível de 2,5 vezes) já com um alívio (o aumento) para o caixa.

A Petrobras ganhou em 2007 grau de investimento, classificação que lhe permite melhores condições para se financiar no mercado internacional. Em 2009, mudou o patamar da dívida, com alta de US$ 25 bilhões, e desde então há piora.

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Segundo fontes da companhia, a estatal ultrapassou a barreira que é usada como referência por agências de classificação de risco - nível de alavancagem de 2,5 vezes a relação entre dívida líquida sobre a geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização).

A partir do patamar de 2,5 vezes, a petroleira passa a conviver com o risco de ter sua nota rebaixada pelas agências internacionais, o que deixaria empréstimos mais caros, forçaria a venda de ações e limitaria a capacidade de investimento, com reflexos negativos para toda a cadeia de fornecedores.

Projeções internas dão conta de que, em parte do quarto trimestre, o limite teria ultrapassado a relação de 2,6 vezes. A luz vermelha acende ao redor de 3. No mês passado, a agência Moody’s colocou a Petrobras sob perspectiva de possível rebaixamento da nota da dívida, o primeiro sinal negativo vindo do mercado.

A projeção interna acima de 2,6 vezes era parcial, pois o resultado do quarto trimestre não estava fechado - a apresentação dos resultados ocorrerá no dia 4. Espera-se que o reajuste do diesel e da gasolina saia até esta data. Desta forma, a empresa divulgaria ao mercado a má notícia (o rompimento do nível de 2,5 vezes) já com um alívio (o aumento) para o caixa.

A Petrobras ganhou em 2007 grau de investimento, classificação que lhe permite melhores condições para se financiar no mercado internacional. Em 2009, mudou o patamar da dívida, com alta de US$ 25 bilhões, e desde então há piora.

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