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Embraer dobra lucro, apesar das dificuldades no setor aéreo

Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelas companhias aéreas em função da disparada do petróleo, a Embraer conseguiu elevar seu ganho líquido em 121,2% entre abril e junho, somando 176,3 milhões de reais. A margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda) também saltou, passando de 3,6% para 7,4%. Os resultados fizeram as […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 10h21.

Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelas companhias aéreas em função da disparada do petróleo, a Embraer conseguiu elevar seu ganho líquido em 121,2% entre abril e junho, somando 176,3 milhões de reais. A margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda) também saltou, passando de 3,6% para 7,4%.

Os resultados fizeram as ações da companhia (EMBR3)  dispararem até 6% nessa manhã na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), mas os papéis não conseguiram manter o fôlego e passaram a registrar queda. Às 11h54, eram negociados a 11,86 reais, desvalorizados em 0,75% frente ao último fechamento.

Em teleconferência, o vice-presidente executivo financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Antonio Luiz Pizarro Manso, reafirmou as projeções de entregas de aeronaves para 2008 e 2009. "Mantemos nossa previsão de entregas entre 195 e 200 jatos para 2008 e acredito que ficaremos próximos da faixa superior." A programação prevê ainda a entrega de dez a 15 jatos executivos modelo Phenom 100 neste ano. Para 2009 a previsão é de realizar entre 195 e 200 entregas, além de 120 a 150 modelos da família Phenom (incluindo o 300).

Manso destacou que apenas duas empresas pediram adiamento de entregas: a JetBlue e a Virgin Blue. A primeira adiou a entrega de apenas um avião e a segunda, de três. O executivo considerou as mudanças pequenas, ressaltando que não afetam o cronograma da Embraer. "Não há nenhuma outra empresa negociando o adiamento de entrega de aeronaves", afirmou.

A maior preocupação da companhia no momento, de acordo com Manso, é a apreciação do real frente ao dólar. "É difícil dizer que valor (o real) deve alcançar no final do ano", afirmou, lembrando que a empresa faz ajustes nas suas projeções a cada trimestre. No segundo trimestre, o impacto cambial sobre ativos e passivos da companhia foi positivo, gerando uma receita de 150,8 milhões de reais.

*Com informações da Agência Estado.

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