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Eletrobras cai 6% com noticiário eleitoral

Papéis ordinários e preferenciais da empresa têm maior valorização em um pregão desde maio de 2010

Segundo Rosângela Ribeiro, da SLW, neutralidade de Marina afeta ações da Eletrobras (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2010 às 15h03.

São Paulo - As ações da Centrais Elétricas Brasileiras SA lideram as perdas do Ibovespa e têm a maior queda desde maio, após nova pesquisa eleitoral e a declaração de “independência” da senadora Marina Silva, do Partido Verde, terceira colocada no primeiro turno da corrida presidencial.

Às 14h33, as ações ordinárias da Eletrobras, mais negociadas, caíam 6,03 por cento. As preferenciais recuavam 5,83 por cento. Ambas têm as maiores desvalorizações durante um pregão desde maio deste ano.

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No mês, até sexta-feira, as ações ordinárias da estatal de energia elétrica acumulavam alta de 20,83 por cento. O papel era ajudado pelo desempenho do candidato do Partido da Social Democracia Brasileira à Presidência, José Serra, nas pesquisas para o segundo turno da eleição presidencial.

“O Serra é reconhecido como um melhor gestor”, disse Felipe Casotti, gestor de renda variável da Máxima Asset Management, que administra R$ 928 milhões no Rio de Janeiro.


Na sexta-feira, o Datafolha divulgou pesquisa mostrando queda na vantagem da candidata governista, Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, sobre Serra, de sete para 6 pontos percentuais. Levantamento do Instituto Sensus, divulgado na véspera pela Confederação Nacional dos Transportes, mostrava vantagem de 4,6 pontos percentuais para Dilma.

Ontem, Marina Silva, que teve 19 por cento dos votos válidos no primeiro turno, e a direção do PV decidiram pela “independência”, ao não declarar apoio a nenhum dos dois candidatos no segundo turno.

“A volatilidade deve continuar até a data da eleição”, disse Rosângela Ribeiro, analista da SLW Corretora. Segundo ela, a ausência do apoio de Marina Silva a Serra contribui para a queda das ações da Eletrobras hoje.

Dilma teve 47 por cento dos votos válidos no primeiro turno das eleições, contra 33 por cento de Serra. O resultado obtido pelo PV, maior do que o previsto em pesquisas, fez com que os candidatos do PSDB e do PT buscassem o apoio da senadora.

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