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Eike pode captar até US$ 1,5 bi com IPO de unidade de carvão

Empresário planeja abrir o capital da CCX, unidade que produz carvão na Colômbia

Eike Batista, presidente do grupo EBX, pretende vender 25% da CCX na bolsa

Eike Batista, presidente do grupo EBX, pretende vender 25% da CCX na bolsa

DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2011 às 14h54.

Rio de Janeiro - O bilionário Eike Batista disse que pode levantar até US$ 1,5 bilhão com a abertura de capital da unidade de produção de carvão na Colômbia.

A unidade da MPX Energia SA será chamada de CCX e pode listar ações no Brasil, na Colômbia e em Londres até o fim deste ano ou no início do ano que vem, disse Eike hoje em teleconferência com analistas e investidores. Com a abertura de capital, CCX pode ser avaliada em até US$ 6 bilhões, segundo ele. O Grupo EBX pretende vender cerca de 25 por cento da unidade, disse.

As ações da MPX deram um salto para a maior cotação em mais de dois anos na BM&FBovespa depois que Eike falou sobre a abertura de capital da unidade colombiana. O empresário comparou o projeto a Carajás, maior reserva de minério de ferro do mundo, que é explorada pela Vale SA no Pará.

“Descobrimos o Carajás do carvão”, disse Eike. De acordo com ele, a mina de carvão deve produzir 5 milhões de toneladas em 2012, 35 milhões em 2015 e 70 milhões até 2020.

A MPX subia 7,4 por cento, para R$ 33,04, às 15h08. Mais cedo, a ação chegou a bater em R$ 33,92, a maior cotação desde 1 de agosto de 2008.

Eike disse também que está negociando a venda de uma participação de 10 por cento na CCX para um parceiro, sem dar mais detalhes.

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