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Dúvidas sobre Europa azedam humor; DIs sobem após Copom

A senha para o aumento da aversão a risco foi a notícia de um jornal alemão segundo a qual Berlim não descartaria o adiamento da reunião entre líderes da UE no domingo

O índice europeu de ações FTSEurofirst 300 fechou em baixa de 1,4% (Ralph Orlowski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 12h51.

São Paulo - As incertezas sobre uma resolução para a crise de dívida da zona do euro minavam a confiança de investidores nesta quinta-feira, um dia após o Banco Central referendar as apostas do mercado e reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual.

Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a taxa básica de juros para 11,50 por cento, destacando que um ajuste moderado é consistente com a convergência da inflação para a meta em 2012. [ID:nN1E79I27A] As projeções de juros negociadas na BM&FBovespa tinham leve alta, com investidores ajustando posições montadas em prol de uma queda mais forte da Selic.

O mercado analisava ainda a leitura de outubro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado uma espécie de prévia da inflação oficial. O IPCA-15 desacelerou a alta a 0,42 por cento, contra acréscimo de 0,53 por cento em setembro. Também foi divulgado que a segunda prévia do mês do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) avançou 0,50 por cento, após elevação de 0,52 por cento em igual período de setembro. [ID:nN1E79J02U] O dólar subia mais de 1 por cento ante o real, enquanto o Ibovespa caía perto de 2 por cento. Os mercados refletiam o mau humor no cenário internacional, provocado por persistentes temores quanto à crise de dívida da zona do euro.

A senha para o aumento da aversão a risco foi a notícia de um jornal alemão segundo a qual Berlim não descartaria o adiamento da reunião entre líderes da União Europeia (UE) no domingo.

Autoridades da região disseram não ter conhecimento sobre quaisquer mudanças nos planos, enquanto fontes de coalização do governo da Alemanha afirmaram que a reunião segue marcada para domingo, mas que nela não será discutida a alavancagem do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês).

Os pregões em Nova York operavam no vermelho. O índice europeu de ações FTSEurofirst 300 fechou em baixa de 1,4 por cento.

Da pauta macroeconômica internacional, as vendas de moradias usadas nos Estados Unidos caíram 3 por cento em setembro, mais do que o esperado. Já o índice de indicadores antecedentes do Conference Board subiu 0,2 por cento no mês passado, menos que a alta prevista por analistas consultados pela Reuters e abaixo do crescimento de 0,3 por cento registrado em agosto. Também a atividade das fábricas da região Meio-Atlântico dos Estados Unidos cresceu inesperadamente em outubro, para o maior nível em seis meses, recuperando-se após a leitura fraca do mês anterior.

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São Paulo - As incertezas sobre uma resolução para a crise de dívida da zona do euro minavam a confiança de investidores nesta quinta-feira, um dia após o Banco Central referendar as apostas do mercado e reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual.

Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a taxa básica de juros para 11,50 por cento, destacando que um ajuste moderado é consistente com a convergência da inflação para a meta em 2012. [ID:nN1E79I27A] As projeções de juros negociadas na BM&FBovespa tinham leve alta, com investidores ajustando posições montadas em prol de uma queda mais forte da Selic.

O mercado analisava ainda a leitura de outubro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado uma espécie de prévia da inflação oficial. O IPCA-15 desacelerou a alta a 0,42 por cento, contra acréscimo de 0,53 por cento em setembro. Também foi divulgado que a segunda prévia do mês do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) avançou 0,50 por cento, após elevação de 0,52 por cento em igual período de setembro. [ID:nN1E79J02U] O dólar subia mais de 1 por cento ante o real, enquanto o Ibovespa caía perto de 2 por cento. Os mercados refletiam o mau humor no cenário internacional, provocado por persistentes temores quanto à crise de dívida da zona do euro.

A senha para o aumento da aversão a risco foi a notícia de um jornal alemão segundo a qual Berlim não descartaria o adiamento da reunião entre líderes da União Europeia (UE) no domingo.

Autoridades da região disseram não ter conhecimento sobre quaisquer mudanças nos planos, enquanto fontes de coalização do governo da Alemanha afirmaram que a reunião segue marcada para domingo, mas que nela não será discutida a alavancagem do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês).

Os pregões em Nova York operavam no vermelho. O índice europeu de ações FTSEurofirst 300 fechou em baixa de 1,4 por cento.

Da pauta macroeconômica internacional, as vendas de moradias usadas nos Estados Unidos caíram 3 por cento em setembro, mais do que o esperado. Já o índice de indicadores antecedentes do Conference Board subiu 0,2 por cento no mês passado, menos que a alta prevista por analistas consultados pela Reuters e abaixo do crescimento de 0,3 por cento registrado em agosto. Também a atividade das fábricas da região Meio-Atlântico dos Estados Unidos cresceu inesperadamente em outubro, para o maior nível em seis meses, recuperando-se após a leitura fraca do mês anterior.

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