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Dow Jones encerra sessão em nova máxima

Investidores mostraram-se atentos aos dados do mercado de trabalho dos EUA, que serão divulgados amanhã

Bolsa de Nova York: o papel do Bank of America teve valorização de 2,85 por cento (John Moore/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 18h57.

As ações norte-americanas encerraram em leve alta nesta quinta-feira, com o Dow Jones estabelecendo uma nova máxima histórica pela terceira sessão consecutiva, após o número de pedidos de seguro-desemprego sinalizar que a recuperação no mercado de trabalho está ganhando fôlego um dia antes do aguardado relatório de emprego do governo.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,23 por cento, para 14.329 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,18 por cento, para 1.544 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,30 por cento, para 3.232 pontos.

"A movimentação de hoje (quinta-feira) foi bastante tranquila. Ninguém vai assumir grandes posições antes do indicador de amanhã, mas o mercado está definitivamente em tendência de alta", disse o chefe de alocação de ativos do ING Investment Management em Nova York, Paul Zemsky.

Setores cuja performance é atrelada ao crescimento econômico lideraram os ganhos da sessão. O índice financeiro do S&P cresceu 0,66 por cento e atingiu uma nova máxima intradia.

O papel do Bank of America, que é componente do Dow Jones, avançou 2,85 por cento, para 12,26 dólares, enquanto a ação do JPMorgan Chase subiu 1,19 por cento, para 50,63 dólares.

Fortalecimento da economia e o afrouxamento da política monetária por bancos centrais em todo o mundo impulsionaram as ações norte-americanas neste ano. Mais investidores têm saído às compras desde o rali da terça-feira, embora os ganhos tenham sido mais contidos.


A economia está melhorando mas o crescimento é instável, Washington continua a debater o destino da política fiscal do país e ainda há riscos na crise da dívida da zona do euro.

Os dados econômicos mais recentes, no entanto, foram encorajadores, já que o número de norte-americanos que registraram pedidos de auxílio-desemprego caiu de forma inesperada na semana passada para 340 mil, em base ajustada. Foi a segunda semana seguida de declínio.

Investidores aguardam a publicação na sexta-feira do relatório de emprego do governo norte-americano, que deve mostrar que a economia gerou 160 mil postos de trabalho em fevereiro. Embora tenha sido um ponto fraco na recuperação econômica, acredita-se que o emprego esteja se recuperando lentamente.

"Se o relatório (da sexta-feira) decepcionar, teremos uma queda, mas não o suficiente para tirar o rali dos trilhos", disse Zemsky, que ajuda a administrar 170 bilhões de dólares.

"Se o relatório for forte, os mercados ainda têm espaço para avançar", completou.

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As ações norte-americanas encerraram em leve alta nesta quinta-feira, com o Dow Jones estabelecendo uma nova máxima histórica pela terceira sessão consecutiva, após o número de pedidos de seguro-desemprego sinalizar que a recuperação no mercado de trabalho está ganhando fôlego um dia antes do aguardado relatório de emprego do governo.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,23 por cento, para 14.329 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,18 por cento, para 1.544 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,30 por cento, para 3.232 pontos.

"A movimentação de hoje (quinta-feira) foi bastante tranquila. Ninguém vai assumir grandes posições antes do indicador de amanhã, mas o mercado está definitivamente em tendência de alta", disse o chefe de alocação de ativos do ING Investment Management em Nova York, Paul Zemsky.

Setores cuja performance é atrelada ao crescimento econômico lideraram os ganhos da sessão. O índice financeiro do S&P cresceu 0,66 por cento e atingiu uma nova máxima intradia.

O papel do Bank of America, que é componente do Dow Jones, avançou 2,85 por cento, para 12,26 dólares, enquanto a ação do JPMorgan Chase subiu 1,19 por cento, para 50,63 dólares.

Fortalecimento da economia e o afrouxamento da política monetária por bancos centrais em todo o mundo impulsionaram as ações norte-americanas neste ano. Mais investidores têm saído às compras desde o rali da terça-feira, embora os ganhos tenham sido mais contidos.


A economia está melhorando mas o crescimento é instável, Washington continua a debater o destino da política fiscal do país e ainda há riscos na crise da dívida da zona do euro.

Os dados econômicos mais recentes, no entanto, foram encorajadores, já que o número de norte-americanos que registraram pedidos de auxílio-desemprego caiu de forma inesperada na semana passada para 340 mil, em base ajustada. Foi a segunda semana seguida de declínio.

Investidores aguardam a publicação na sexta-feira do relatório de emprego do governo norte-americano, que deve mostrar que a economia gerou 160 mil postos de trabalho em fevereiro. Embora tenha sido um ponto fraco na recuperação econômica, acredita-se que o emprego esteja se recuperando lentamente.

"Se o relatório (da sexta-feira) decepcionar, teremos uma queda, mas não o suficiente para tirar o rali dos trilhos", disse Zemsky, que ajuda a administrar 170 bilhões de dólares.

"Se o relatório for forte, os mercados ainda têm espaço para avançar", completou.

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