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Dow e S&P fecham em máximas em 5 anos por balanços

Bons resultados do Morgan Stanley animaram o mercado, mas ação da Intel recuou


	Traders na Bolsa de Nova York: o Dow Jones avançou 0,39 por cento na sessão desta sexta-feira e acumulou variação positiva de 1,2 por cento na semana
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Traders na Bolsa de Nova York: o Dow Jones avançou 0,39 por cento na sessão desta sexta-feira e acumulou variação positiva de 1,2 por cento na semana (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 19h50.

Os índices Dow Jones e S&P 500 fecharam em máximas em cinco anos nesta sexta-feira e o mercado acumulou ganhos pela terceira semana consecutiva com um início sólido para a temporada de balanços corporativos.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,39 por cento, para 13.649 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,34 por cento, para 1.485 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,04 por cento, para 3.134 pontos. O Dow e o S&P encerraram em seus maiores níveis desde dezembro de 2007.

Na semana, o Dow Jones acumulou ganho de 1,2 por cento, o S&P 500 avançou 0,9 por cento e o Nasdaq registrou oscilação positiva de 0,3 por cento.

O Morgan Stanley foi o mais recente banco de Wall Street a apresentar bons resultados. O lucro maior do que o esperado da instituição vem a público após balanços semelhantes do Goldman Sachs e do JPMorgan Chase, publicados mais cedo na semana.

Mas o avanço desta sexta-feira foi contido por ações da Intel, que recuaram 6,3 por cento, fechando a 21,25 dólares, um dia após a companhia projetar receita trimestral abaixo das estimativas de analistas e anunciar planos de mais investimentos em meio à desaceleração na demanda por computadores pessoais.


Outro fator que tem exercido peso sobre o mercado antes de um fim de semana prolongado é a incerteza sobre o limite de endividamento federal e cortes de gastos que podem prejudicar o crescimento econômico dos EUA.

Os mercados norte-americanos não abrirão na segunda-feira devido ao feriado do Dia de Martin Luther King.

Houve sinais nesta sexta-feira de que a questão do aumento do teto da dívida dos EUA seria adiada por um período.

Líderes republicanos na Câmara afirmaram que buscariam aprovar uma ampliação por três meses do limite de endividamento federal na próxima semana, para ganhar tempo até que o Senado, controlado por democratas, aprove um orçamento que inclua reduções de déficit.

"Pode ser algo bastante positivo para os mercados se elaborarmos um plano de cortes de gastos que não seja rígido demais para a economia", disse o consultor de investimentos e gestor de portfólio do Cozad Asset Management em Champaign, Illinois, Bryant Evans.

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