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Dow e S&P 500 renovam recordes, mas Nasdaq cai

Os indicadores econômicos dos EUA divulgados hoje vieram mistos, mas não provocaram reações significativas nos índices acionários

NYSE: Dow Jones fechou em alta de 19,97 pontos, no nível recorde de 16.715,44 pontos (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 17h58.

São Paulo - As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta terça-feira, 13, em dia de indicadores mistos da economia dos EUA.

Enquanto os índices Dow Jones e S&P 500 sustentaram leves ganhos e renovaram seus recordes de fechamento, o Nasdaq foi pressionado por um ajuste nas ações de tecnologia, que ontem registraram forte avanço.

O Dow Jones fechou em alta de 19,97 pontos (0,12%), no nível recorde de 16.715,44 pontos.

O S&P 500 avançou 0,80 ponto (0,04%), para o também recorde de fechamento de 1.897,46 pontos.

Já o Nasdaq encerrou com queda de 13,69 pontos (0,33%), aos 4.130,17 pontos.

Os indicadores econômicos dos EUA divulgados hoje vieram mistos, mas não provocaram reações significativas nos índices acionários.

Em abril, as vendas do setor varejista subiram apenas 0,1% ante março, ante uma previsão de alta de 0,4%.

Por outro lado, os estoques das empresas aumentaram 0,4% em março ante fevereiro, conforme as expectativas do mercado, e o índice de otimismo das pequenas empresas avançou para 95,2 em abril, de 93,4 em março.

O mercado acionário americano vem subindo sem um catalisador aparente.

O S&P 500 rompeu a marca de 1.900 pontos hoje, nível que a consultoria Capital Economics previa que só seria atingido no fim de 2015.

"Vamos revisar nossas previsões nos próximos dias, mas nossa visão não deve mudar. Os estímulos menores do Federal Reserve vão prejudicar o futuro progresso das bolsas", afirmaram os analistas da consultoria, em relatório.

"O banco central ainda está aumentando seu balanço patrimonial por enquanto, mas esperamos que as compras de ativos sejam encerradas ainda este ano, dando fim a essa expansão", acrescentou a consultoria.

No noticiário corporativo, as ações da DirecTV apagaram os ganhos vistos mais cedo e recuaram 1,24%, ajudando a pressionar o Nasdaq, após relatos de que a AT&T estaria próxima de chegar a um acordo para adquirir a provedora de televisão por satélite por US$ 50 bilhões.

O papel da AT&T, componente do índice Dow Jones, caiu 1,01% no pregão de hoje.

Na Europa, a maioria das bolsas fechou em alta nesta terça-feira, com a sinalização de que o Bundesbank está disposto a apoiar medidas adicionais de estímulo do Banco Central Europeu (BCE) no caso de uma piora nas previsões de inflação.

A maior exceção foi o mercado de Milão, que recuou 1,11% após o fraco desempenho da Telecom Italia no primeiro trimestre.

A Bolsa de Londres subiu 0,31%, Frankfurt ganhou 0,54% e Paris avançou 0,25%.

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São Paulo - As bolsas de Nova York fecharam em direções divergentes nesta terça-feira, 13, em dia de indicadores mistos da economia dos EUA.

Enquanto os índices Dow Jones e S&P 500 sustentaram leves ganhos e renovaram seus recordes de fechamento, o Nasdaq foi pressionado por um ajuste nas ações de tecnologia, que ontem registraram forte avanço.

O Dow Jones fechou em alta de 19,97 pontos (0,12%), no nível recorde de 16.715,44 pontos.

O S&P 500 avançou 0,80 ponto (0,04%), para o também recorde de fechamento de 1.897,46 pontos.

Já o Nasdaq encerrou com queda de 13,69 pontos (0,33%), aos 4.130,17 pontos.

Os indicadores econômicos dos EUA divulgados hoje vieram mistos, mas não provocaram reações significativas nos índices acionários.

Em abril, as vendas do setor varejista subiram apenas 0,1% ante março, ante uma previsão de alta de 0,4%.

Por outro lado, os estoques das empresas aumentaram 0,4% em março ante fevereiro, conforme as expectativas do mercado, e o índice de otimismo das pequenas empresas avançou para 95,2 em abril, de 93,4 em março.

O mercado acionário americano vem subindo sem um catalisador aparente.

O S&P 500 rompeu a marca de 1.900 pontos hoje, nível que a consultoria Capital Economics previa que só seria atingido no fim de 2015.

"Vamos revisar nossas previsões nos próximos dias, mas nossa visão não deve mudar. Os estímulos menores do Federal Reserve vão prejudicar o futuro progresso das bolsas", afirmaram os analistas da consultoria, em relatório.

"O banco central ainda está aumentando seu balanço patrimonial por enquanto, mas esperamos que as compras de ativos sejam encerradas ainda este ano, dando fim a essa expansão", acrescentou a consultoria.

No noticiário corporativo, as ações da DirecTV apagaram os ganhos vistos mais cedo e recuaram 1,24%, ajudando a pressionar o Nasdaq, após relatos de que a AT&T estaria próxima de chegar a um acordo para adquirir a provedora de televisão por satélite por US$ 50 bilhões.

O papel da AT&T, componente do índice Dow Jones, caiu 1,01% no pregão de hoje.

Na Europa, a maioria das bolsas fechou em alta nesta terça-feira, com a sinalização de que o Bundesbank está disposto a apoiar medidas adicionais de estímulo do Banco Central Europeu (BCE) no caso de uma piora nas previsões de inflação.

A maior exceção foi o mercado de Milão, que recuou 1,11% após o fraco desempenho da Telecom Italia no primeiro trimestre.

A Bolsa de Londres subiu 0,31%, Frankfurt ganhou 0,54% e Paris avançou 0,25%.

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