Mercados

Dólar volta a encostar em R$3,10, mas tem 9ª semana de queda

Na semana, acumulou recuo de 0,53% e, em nove semanas consecutivas de baixa, a perda foi de 8,78%

Dólar: "Houve apenas um ajuste de posição com a cautela vista hoje no exterior", comentou um operador (Ingram Publishing/Thinkstock)

Dólar: "Houve apenas um ajuste de posição com a cautela vista hoje no exterior", comentou um operador (Ingram Publishing/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 17h19.

São Paulo - O dólar fechou em alta nesta sexta-feira, pelo segundo pregão seguido e que o levou a encostar no patamar de 3,10 reais, novamente com movimento de correção após as quedas durante a semana atraírem compradores.

Mesmo assim, a moeda norte-americana encerrou sua nona semana consecutiva com queda acumulada, com profissionais afirmando que a trajetória continuava de baixa diante da perspectiva de fluxo positivo ao país.

O dólar avançou 0,28 por cento, a 3,0928 reais na venda, depois de ter subido 0,56 por cento no pregão passado, em movimento de correção após ter batido a mínima intradia na casa de 3,03 reais.

Na semana, acumulou recuo de 0,53 por cento e, em nove semanas consecutivas de baixa, a perda foi de 8,78 por cento.

Neste pregão, o dólar chegou a 3,1096 reais na máxima e a 3,0775 reais na mínima. O dólar futuro operava com alta de cerca de 0,10 por cento no final da tarde.

"Houve apenas um ajuste de posição com a cautela vista hoje no exterior", comentou um operador sênior de uma corretora.

Lá fora, o dólar passava por correção neste pregão, às vésperas do feriado nos Estados Unidos (Dia do Presidente) na segunda-feira. A moeda norte-americana avançava ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como o peso chileno.

"E o feriado nos Estados Unidos na segunda-feira acabou levando muitos investidores a adiantarem ajustes nesta sessão", disse o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.

A tendência de baixa do dólar no mercado brasileiro vem sendo sustentada principalmente pela expectativa de ingresso de recursos internacionais, sobretudo diante das recentes captações feitas por empresas no exterior.

O mercado também estava otimista com a perspectiva de aprovação de reformas no Congresso Nacional, como a Previdência, necessária à recuperação das contas públicas.

O Banco Central realizou nesta sessão seu quarto leilão de até 6 mil swaps tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares--, para rolagem dos vencimentos de março e que somam quase 7 bilhões de dólares.

Com esta oferta, o BC continuou indicando que fará apenas rolagem parcial, faltando ainda 5,754 bilhões de dólares do total.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólar

Mais de Mercados

Balanço do Santander, PMI dos EUA e da zona do euro, Tesla e Campos Neto: o que move o mercado

Santander Brasil tem alta de 44,3% no lucro, que vai a R$ 3,3 bilhões no 2º tri

Ações da Tesla caem no aftermarket após queda de 45% no lucro do 2º tri

Biden sai e Kamala entra? Como o turbilhão nos EUA impacta as ações americanas, segundo o BTG

Mais na Exame