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Dólar reduz queda após repercutir vantagem de Bolsonaro no 2º turno

Às 12:10, o dólar recuava 0,23 por cento, a 3,7548 reais na venda, depois de terminar a véspera em alta de 1,42 por cento, a 3,7635 reais

O dólar operava com leves oscilações ante o real nesta quinta-feira (Gary Cameron/Reuters)

O dólar operava com leves oscilações ante o real nesta quinta-feira (Gary Cameron/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de outubro de 2018 às 12h43.

Última atualização em 11 de outubro de 2018 às 13h03.

São Paulo - O dólar operava com leves oscilações ante o real nesta quinta-feira, com o cenário externo pesando sobre o doméstico depois de uma manhã de quedas intensas influenciadas pela liderança com folga de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa do segundo turno da eleição presidencial na pesquisa Datafolha.

Às 12:10, o dólar recuava 0,23 por cento, a 3,7548 reais na venda, depois de terminar a véspera em alta de 1,42 por cento, a 3,7635 reais. Na mínima da sessão, foi a 3,7175 reais. O dólar futuro rondava a estabilidade.

"Para os ativos domésticos há ventos favoráveis vindos da política: pesquisa Datafolha mostrou que Bolsonaro abriu vantagem de 16 pontos sobre Haddad..., mas dado o ambiente de aversão ao risco presente nos mercados globais, a tendência positiva pode se reverter ao longo do pregão", já previa a SulAmérica Investimentos em relatório.

A pesquisa Datafolha divulgada na quarta-feira mostrou Bolsonaro com 58 por cento das intenções de votos e o petista Fernando Haddad com 42 por cento, considerando os votos válidos.

Em outra pesquisa, divulgada esta manhã pela XP Investimentos, Bolsonaro também está à frente de Haddad, com 59 a 41 por cento das intenções de votos.

No exterior, os índices futuros das bolsas norte-americanas amanheceram no negativo, passaram a subir depois de dados da inflação ao consumidor no país mais fracos do que o esperado, mas depois mudaram de lado novamente. Dow Jones e S&P iniciaram a tarde com recuo superior a 1 por cento.

Na véspera, Wall Street já havia tombado diante da percepção de um Federal Reserve mais hawkish na trajetória dos juros.

Nesta quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou novamente o Fed pelo aumento dos juros, mas seu assessor econômico, Larry Kudlow, negou que ele estivesse endereçando a política de juros do Fed.

O Índice de Preços ao Consumidor dos EUA aumentou 0,1 por cento no mês passado, após subir 0,2 por cento em agosto e ante previsão de alta de 0,2 por cento. Nos 12 meses até setembro, a inflação aumentou 2,3 por cento, desacelerando em relação ao avanço de 2,7 por cento de agosto.

O dólar caía ante a cesta de moedas e ainda sobre as divisas de países emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

O Banco Central ofertou e vendeu integralmente nesta sessão 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou 3,465 bilhões de dólares do total de 8,027 bilhões de dólares que vence em novembro.

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

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