Dólar tem leve queda ante real após quatro altas
Às 10:30, o dólar recuava 0,10 por cento, a 3,3337 reais na venda, após acumular valorização de 3,85 por cento em quatro pregões
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2016 às 10h38.
São Paulo - O dólar tinha leve queda frente ao real nesta quinta-feira, com investidores dando um respiro após vários dias de mau humor e altas na cotação, aguardando a definição da meta fiscal do Brasil para 2017.
Às 10:30, o dólar recuava 0,10 por cento, a 3,3337 reais na venda, após acumular valorização de 3,85 por cento em quatro pregões. O dólar futuro rondava a estabilidade nesta manhã.
"O mercado está um pouco mais sossegado depois da mudança de patamar dos últimos dias", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado. "O assunto principal do dia é a questão da meta fiscal".
A alta do dólar nos últimos dias veio em meio à apreensão nos mercados globais com as possíveis consequências econômicas da decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, além da atuação do Banco Central brasileiro.
Nesta quinta-feira, o BC ofertou e vendeu integralmente pela quinta sessão seguida 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.
A interpretação da maioria dos operadores é que a autoridade monetária quer corrigir o recente ritmo exageradamente rápido de desvalorização do dólar, que marcou em junho a maior queda mensal em 13 anos.
Na véspera, a alta da moeda norte-americana foi sustentada também por preocupações com a possibilidade de o governo se contentar com uma meta fiscal pouco ambiciosa para 2017, que será divulgada no fim desta tarde.
A expectativa é que o rombo primário projetado para o ano que vem fique abaixo dos 170,5 bilhões de reais previstos para este ano, mas há discordâncias dentro do governo sobre a estimativa exata.
"Vai ser difícil o mercado comprar o discurso do gradualismo no ajuste. Já faz anos que ouvimos essa história e agora é a hora de ações, não palavras", resumiu o superintendente de derivativos de uma gestora de recursos internacional.
A divisa dos Estados Unidos também recuava em relação a importantes moedas emergentes, como os pesos chileno. (Por Bruno Federowski)
São Paulo - O dólar tinha leve queda frente ao real nesta quinta-feira, com investidores dando um respiro após vários dias de mau humor e altas na cotação, aguardando a definição da meta fiscal do Brasil para 2017.
Às 10:30, o dólar recuava 0,10 por cento, a 3,3337 reais na venda, após acumular valorização de 3,85 por cento em quatro pregões. O dólar futuro rondava a estabilidade nesta manhã.
"O mercado está um pouco mais sossegado depois da mudança de patamar dos últimos dias", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado. "O assunto principal do dia é a questão da meta fiscal".
A alta do dólar nos últimos dias veio em meio à apreensão nos mercados globais com as possíveis consequências econômicas da decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, além da atuação do Banco Central brasileiro.
Nesta quinta-feira, o BC ofertou e vendeu integralmente pela quinta sessão seguida 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.
A interpretação da maioria dos operadores é que a autoridade monetária quer corrigir o recente ritmo exageradamente rápido de desvalorização do dólar, que marcou em junho a maior queda mensal em 13 anos.
Na véspera, a alta da moeda norte-americana foi sustentada também por preocupações com a possibilidade de o governo se contentar com uma meta fiscal pouco ambiciosa para 2017, que será divulgada no fim desta tarde.
A expectativa é que o rombo primário projetado para o ano que vem fique abaixo dos 170,5 bilhões de reais previstos para este ano, mas há discordâncias dentro do governo sobre a estimativa exata.
"Vai ser difícil o mercado comprar o discurso do gradualismo no ajuste. Já faz anos que ouvimos essa história e agora é a hora de ações, não palavras", resumiu o superintendente de derivativos de uma gestora de recursos internacional.
A divisa dos Estados Unidos também recuava em relação a importantes moedas emergentes, como os pesos chileno. (Por Bruno Federowski)