Mercados

Dólar tem leve alta com atenções ao exterior

Às 11:43, o dólar avançava 0,30%, a 4,1029 reais na venda

Câmbio: dólar sobe em meio ainda aos efeitos da disparada dos preços do petróleo (Nelson_A_Ishikawa/Getty Images)

Câmbio: dólar sobe em meio ainda aos efeitos da disparada dos preços do petróleo (Nelson_A_Ishikawa/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 17 de setembro de 2019 às 09h31.

Última atualização em 17 de setembro de 2019 às 13h34.

São Paulo - O dólar subia contra o real nesta terça-feira, num pregão de forma geral de ganhos para a moeda norte-americana no exterior, com agentes do mercado monitorando os desdobramentos das tensões relacionadas aos ataques na Arábia Saudita antes das decisões de política monetária nos EUA e no Brasil --ambas na quarta-feira.

Às 11:43, o dólar avançava 0,30%, a 4,1029 reais na venda.

Na B3, o dólar futuro tinha ganho de 0,50%, a 4,1050 reais.

"Esse movimento é bem previsível. Há uma tensão pré-Fed, que coloca em dúvida a decisão de juros, já que em uma postura mais conservadora o banco pode manter os juros nos atuais níveis e justificar a ação pelos últimos acontecimentos no mercado de petróleo", afirmou Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora.

Os juros futuros dos EUA agora indicam que operadores veem 67,4% de chance de o Fed cortar a taxa em 0,25 ponto percentual na próxima reunião, de acordo com a ferramenta Fedwatch do CME Group.

Nesta terça-feira, os preços do petróleo operavam em queda, depois de subirem quase 20% na máxima do dia anterior. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, descartou nesta terça um diálogo com os Estados Unidos depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, culpou Teerã pelo ataque que interrompeu metade da produção da Arábia Saudita.

Na cena doméstica, o BC vendeu todos os 580 milhões de dólares ofertados em moeda física nesta terça-feira e negociou ainda todos os 11.600 contratos de swap cambial reverso ofertados --nos quais assume posição comprada em dólar.

O mercado também se manterá atento à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que divulga sua decisão de política monetária no mesmo dia que o Fed, quarta-feira.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólar

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame