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Dólar sobe quase 1% e encosta em R$ 3,80 com emprego nos EUA

Às 10h50 dólar subia 0,83%, a 3,7911 reais na venda, após ter encerrado estável na véspera

Dólares: às 10h50 dólar subia 0,83%, a 3,7911 reais na venda, após ter encerrado estável na véspera (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 11h01.

São Paulo - O dólar subia cerca de 1 por cento nesta sexta-feira, em meio às persistentes incertezas envolvendo o cenário político e econômico interno e após os dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos mostrarem números que reforçaram visões de que os juros podem subir neste ano na maior economia do mundo.

Às 10h50 dólar subia 0,83%, a 3,7911 reais na venda, após ter encerrado estável na véspera, em uma sessão volátil. Na máxima da sessão, chegou a 3,8035 reais.

"As preocupações econômicas e políticas permanecem, então o investidor olha todo o panorama e fala: 'vou errar menos se ficar comprado'", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora Reginaldo Galhardo. "Não vemos nenhum alívio no curto prazo pra estancar essa tendência de alta (do dólar)", acrescentou.

Pouco após a abertura dos negócios, foram divulgados dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos que mostraram a desaceleração do crescimento do emprego no mês passado. No entanto, os dados de junho e julho foi revisado para cima, o que pode influenciar o Federal Reserve, banco central dos EUA, a elevar a taxa de juros em breve.

"Os investidores gostaram das revisões... Estes números reforçam as expectativas de aumento de juros ainda para este mês por parte do Fed", escreveu o operador de câmbio da Correparti Corretora Jefferson Luiz Rugik, em nota a clientes.

Juros mais elevados nos EUA podem atrair para aquela economia recursos atualmente investidos em outros países, como o Brasil.

No Brasil, os investidores também continuavam de olho no cenário político e econômico conturbado. Na véspera, o vice-presidente Michel Temer afirmou, em encontro com empresários, que considera difícil a presidente Dilma Rousseff concluir o atual mandato se a popularidade dela continuar muito baixa, alimentando visões de que o atual governo está a base cada vez mais fraca.

Na véspera, o governo fez esforço concentrado para demonstrar que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, segue na condução da economia do país, apesar de intensas especulações de perda de espaço e de que ele deixaria o cargo.

"O mercado arrefeceu ontem depois da notícia que o ministro Levy fica, mas ainda permanece esse ranço, essa preocupação de até que ponto isso é verdade", disse Galhardo, da Treviso.

Ainda nesta manhã, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

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Às 10h50 dólar subia 0,83%, a 3,7911 reais na venda, após ter encerrado estável na véspera, em uma sessão volátil. Na máxima da sessão, chegou a 3,8035 reais.

"As preocupações econômicas e políticas permanecem, então o investidor olha todo o panorama e fala: 'vou errar menos se ficar comprado'", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora Reginaldo Galhardo. "Não vemos nenhum alívio no curto prazo pra estancar essa tendência de alta (do dólar)", acrescentou.

Pouco após a abertura dos negócios, foram divulgados dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos que mostraram a desaceleração do crescimento do emprego no mês passado. No entanto, os dados de junho e julho foi revisado para cima, o que pode influenciar o Federal Reserve, banco central dos EUA, a elevar a taxa de juros em breve.

"Os investidores gostaram das revisões... Estes números reforçam as expectativas de aumento de juros ainda para este mês por parte do Fed", escreveu o operador de câmbio da Correparti Corretora Jefferson Luiz Rugik, em nota a clientes.

Juros mais elevados nos EUA podem atrair para aquela economia recursos atualmente investidos em outros países, como o Brasil.

No Brasil, os investidores também continuavam de olho no cenário político e econômico conturbado. Na véspera, o vice-presidente Michel Temer afirmou, em encontro com empresários, que considera difícil a presidente Dilma Rousseff concluir o atual mandato se a popularidade dela continuar muito baixa, alimentando visões de que o atual governo está a base cada vez mais fraca.

Na véspera, o governo fez esforço concentrado para demonstrar que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, segue na condução da economia do país, apesar de intensas especulações de perda de espaço e de que ele deixaria o cargo.

"O mercado arrefeceu ontem depois da notícia que o ministro Levy fica, mas ainda permanece esse ranço, essa preocupação de até que ponto isso é verdade", disse Galhardo, da Treviso.

Ainda nesta manhã, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

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