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Dólar sobe por preocupações com situação fiscal

A alta também foi impulsionada pelo avanço da moeda americana no exterior, após a divulgação de dados econômico positivos nos EUA

Dólar: moeda à vista terminou cotada na máxima de R$ 2,3580 - maior valor de fechamento desde 3 de setembro -, com alta de 0,94% (Susana Gonzalez/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 16h02.

São Paulo - O dólar subiu nesta segunda-feira, 02, pela quinta sessão seguida em relação ao real, que foi pressionado pelas preocupações com a situação fiscal no Brasil. A alta também foi impulsionada pelo avanço da moeda americana no exterior, após a divulgação de dados econômico positivos nos EUA.

O dólar à vista terminou cotado na máxima de R$ 2,3580 - maior valor de fechamento desde 3 de setembro -, com alta de 0,94%. O giro ficou em torno de R$ 1,32 bilhão. O dólar para janeiro estava em R$ 2,3715 (+0,79%) por volta das 16h30, com volume de negociação de US$ 13,41 bilhões.

O dólar ganhou força após o Instituto para Gestão de Oferta (ISM) divulgar que seu índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial dos EUA subiu para 57,3 em novembro, superando as previsões dos analistas ouvidos pela Dow Jones, de 55,2 e atingindo o maior nível do ano.

Já os investimentos em construção no país cresceram 0,8% em outubro, quando a estimativa era de ganho bem menor, de 0,4%.

No front doméstico, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou que o superávit comercial de novembro foi de US$ 1,740 bilhão, acima do teto das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de US$ 1 bilhão, mas não teve influência nas cotações do dólar.

O saldo positivo só foi possível graças ao superávit de US$ 1,366 bilhão na última semana do mês. Com isso, o déficit acumulado no ano caiu para US$ 89 milhões. Mesmo com o resultado positivo, alguns analistas apontam que o saldo se deveu a fatores atípicos e não representa uma tendência de melhora nas contas externas.

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O dólar à vista terminou cotado na máxima de R$ 2,3580 - maior valor de fechamento desde 3 de setembro -, com alta de 0,94%. O giro ficou em torno de R$ 1,32 bilhão. O dólar para janeiro estava em R$ 2,3715 (+0,79%) por volta das 16h30, com volume de negociação de US$ 13,41 bilhões.

O dólar ganhou força após o Instituto para Gestão de Oferta (ISM) divulgar que seu índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial dos EUA subiu para 57,3 em novembro, superando as previsões dos analistas ouvidos pela Dow Jones, de 55,2 e atingindo o maior nível do ano.

Já os investimentos em construção no país cresceram 0,8% em outubro, quando a estimativa era de ganho bem menor, de 0,4%.

No front doméstico, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou que o superávit comercial de novembro foi de US$ 1,740 bilhão, acima do teto das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de US$ 1 bilhão, mas não teve influência nas cotações do dólar.

O saldo positivo só foi possível graças ao superávit de US$ 1,366 bilhão na última semana do mês. Com isso, o déficit acumulado no ano caiu para US$ 89 milhões. Mesmo com o resultado positivo, alguns analistas apontam que o saldo se deveu a fatores atípicos e não representa uma tendência de melhora nas contas externas.

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