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Dólar sobe e ultrapassa R$3,75 com processo de impeachment

Às 10:33, o dólar avançava 0,05 por cento, a 3,7410 reais na venda

Dólares: às 10:33, o dólar avançava 0,05 por cento, a 3,7410 reais na venda (Andrew Harrer/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 10h12.

São Paulo - O dólar era negociado praticamente estável e girava perto de 3,75 reais nesta segunda-feira, após recuar nas últimas quatro sessões, com investidores adotando cautela enquanto o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff tramita no Congresso Nacional e a pouco mais de uma semana da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano.

Às 10:33, o dólar avançava 0,05 por cento, a 3,7410 reais na venda, após acumular baixa de 3,80 por cento nas quatro sessões anteriores. Nesta sessão, a moeda norte-americana chegou a 3,7380 reais na mínima e 3,7690 reais na máxima.

"Tem muitas incógnitas no mercado que não devem ser resolvidas tão cedo. A volatilidade deve continuar bastante elevada", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

O mercado vem tendo reações ambivalentes em relação a dois eventos.

No cenário local, alguns operadores apostam que eventual mudança no governo poderia facilitar o reequilíbrio da economia brasileira no médio prazo. Muitos ressaltam, porém, que a incerteza política pode paralisar o ajuste fiscal e até levar à perda do selo de bom pagador brasileiro por agências de classificação de risco além da Standard & Poor's.

A comissão especial da Câmara dos Deputados encarregada de analisar o pedido de abertura de impeachment será formada nesta segunda-feira e ratificada em sessão do plenário.

Já no campo externo, muitos investidores dão como certeza a elevação dos juros norte-americanos na semana que vem, que pode atrair para maior economia do mundo recursos aplicados no Brasil. Alguns vêm se concentrando, em vez disso, na perspectiva de que altas subsequentes sejam promovidas de forma bastante gradual pelo Fed.

O resultado é que o mercado fica mais sensível e volátil, com operadores evitando fazer grandes operações, limitando o volume de negócios, e operando com base em eventos de curto prazo.

"No começo do ano, você comprava ou vendia dólar baseado em suas expectativas para daqui a alguns meses. Agora, não dá para saber como o país estará amanhã", resumiu o operador de um banco internacional.

O Banco Central dará continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.

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Às 10:33, o dólar avançava 0,05 por cento, a 3,7410 reais na venda, após acumular baixa de 3,80 por cento nas quatro sessões anteriores. Nesta sessão, a moeda norte-americana chegou a 3,7380 reais na mínima e 3,7690 reais na máxima.

"Tem muitas incógnitas no mercado que não devem ser resolvidas tão cedo. A volatilidade deve continuar bastante elevada", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

O mercado vem tendo reações ambivalentes em relação a dois eventos.

No cenário local, alguns operadores apostam que eventual mudança no governo poderia facilitar o reequilíbrio da economia brasileira no médio prazo. Muitos ressaltam, porém, que a incerteza política pode paralisar o ajuste fiscal e até levar à perda do selo de bom pagador brasileiro por agências de classificação de risco além da Standard & Poor's.

A comissão especial da Câmara dos Deputados encarregada de analisar o pedido de abertura de impeachment será formada nesta segunda-feira e ratificada em sessão do plenário.

Já no campo externo, muitos investidores dão como certeza a elevação dos juros norte-americanos na semana que vem, que pode atrair para maior economia do mundo recursos aplicados no Brasil. Alguns vêm se concentrando, em vez disso, na perspectiva de que altas subsequentes sejam promovidas de forma bastante gradual pelo Fed.

O resultado é que o mercado fica mais sensível e volátil, com operadores evitando fazer grandes operações, limitando o volume de negócios, e operando com base em eventos de curto prazo.

"No começo do ano, você comprava ou vendia dólar baseado em suas expectativas para daqui a alguns meses. Agora, não dá para saber como o país estará amanhã", resumiu o operador de um banco internacional.

O Banco Central dará continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.

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