Dólar segue moeda no exterior e sobe 1%
Às 10h52, o dólar subia 1,06%, a 3,2835 reais na venda. Na mínima do dia, a moeda marcou 3,2450 reais e, na máxima, 3,2920
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2016 às 11h06.
São Paulo - O dólar operava em alta ante o real na manhã desta terça-feira, seguindo o comportamento da moeda no exterior, com o mercado pressionado pelo recuo do preço do petróleo e atento à discussão sobre o aumento dos juros nos Estados Unidos no próximo encontro de política monetária do Federal Reserve.
Às 10h52, o dólar subia 1,06 por cento, a 3,2835 reais na venda. Na mínima do dia, a moeda marcou 3,2450 reais e, na máxima, 3,2920.
O dólar futuro avançava 1,15 por cento nesta manhã.
"Acho que há muita especulação, tanto que a moeda chega a oscilar dez centavos no intradia, não vejo justificativas para essa montanha-russa que está o dólar", disse o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.
"Segunda-feira caiu quase 1 por cento com a percepção de que o aperto monetário não deve acontecer tão cedo, mas essa leitura muda a cada meia hora e isso mexe com as cotações", acrescentou.
O preço do barril do petróleo caía nesta terça-feira com previsões pessimistas sobre o crescimento da demanda.
Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), uma forte desaceleração no crescimento mundial da demanda por petróleo, juntamente com o acúmulo de estoques e o aumento da oferta, significam que o mercado terá excedente durante pelo menos os primeiros seis meses de 2017.
Ao petróleo se somou uma pressão compradora doméstica depois da cassação do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha na noite de segunda-feira.
O mercado monitora notícias sobre uma possível delação do ex-parlamentar e seus respingos sobre o governo Temer. Em entrevista após a cassação, na segunda-feira, Cunha negou que vá fazer delação premiada, mas culpou o governo pela perda de seu mandato.
Além disso, seguem as especulações em torno do aperto monetário norte-americano, após a diretora do Fed Lael Brainard ter feito um discurso suave na segunda-feira que esvaziou as apostas para um aumento no encontro da semana que vem.
O mercado agora ficará de olho no plano de privatizações que o governo apresentar nesta terça-feira.
O Banco Central vendeu a oferta integral de 10 mil contratos de swap cambial reverso.
Texto atualizado às 11h05
São Paulo - O dólar operava em alta ante o real na manhã desta terça-feira, seguindo o comportamento da moeda no exterior, com o mercado pressionado pelo recuo do preço do petróleo e atento à discussão sobre o aumento dos juros nos Estados Unidos no próximo encontro de política monetária do Federal Reserve.
Às 10h52, o dólar subia 1,06 por cento, a 3,2835 reais na venda. Na mínima do dia, a moeda marcou 3,2450 reais e, na máxima, 3,2920.
O dólar futuro avançava 1,15 por cento nesta manhã.
"Acho que há muita especulação, tanto que a moeda chega a oscilar dez centavos no intradia, não vejo justificativas para essa montanha-russa que está o dólar", disse o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.
"Segunda-feira caiu quase 1 por cento com a percepção de que o aperto monetário não deve acontecer tão cedo, mas essa leitura muda a cada meia hora e isso mexe com as cotações", acrescentou.
O preço do barril do petróleo caía nesta terça-feira com previsões pessimistas sobre o crescimento da demanda.
Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), uma forte desaceleração no crescimento mundial da demanda por petróleo, juntamente com o acúmulo de estoques e o aumento da oferta, significam que o mercado terá excedente durante pelo menos os primeiros seis meses de 2017.
Ao petróleo se somou uma pressão compradora doméstica depois da cassação do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha na noite de segunda-feira.
O mercado monitora notícias sobre uma possível delação do ex-parlamentar e seus respingos sobre o governo Temer. Em entrevista após a cassação, na segunda-feira, Cunha negou que vá fazer delação premiada, mas culpou o governo pela perda de seu mandato.
Além disso, seguem as especulações em torno do aperto monetário norte-americano, após a diretora do Fed Lael Brainard ter feito um discurso suave na segunda-feira que esvaziou as apostas para um aumento no encontro da semana que vem.
O mercado agora ficará de olho no plano de privatizações que o governo apresentar nesta terça-feira.
O Banco Central vendeu a oferta integral de 10 mil contratos de swap cambial reverso.
Texto atualizado às 11h05