Dólar sobe, conduzido por Fed, BC e dados domésticos
O BC afirmou que vai reduzir de R$ 2 bilhões para R$ 1 bilhão semanal o programa de swap cambial, que equivale à venda de dólares no mercado futuro
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 17h27.
São Paulo - O dólar fechou em alta no mercado à vista nesta quinta-feira, 19, impulsionado por decisões anunciadas na quarta-feira pelos Bancos Centrais dos EUA e do Brasil. Dados de inflação e desemprego também deram fôlego para a moeda norte-americana ante o real.
Em resposta ao anúncio do Federal Reserve (Fed), de que começará a reduzir seu programa de estímulos a partir de janeiro, o Banco Central brasileiro ajustou na noite de quarta seu programa de leilões de contratos de swaps cambiais. A autoridade monetária justificou a calibragem das ofertas, afirmando que a mudança na política do Fed afasta o risco de uma valorização excessiva da moeda norte-americana ante o real.
O BC afirmou que vai reduzir de R$ 2 bilhões para R$ 1 bilhão semanal o programa de swap cambial, que equivale à venda de dólares no mercado futuro. Até o fim do ano, o BC vai oferecer US$ 500 milhões em contratos desse tipo de segunda a quinta-feira. No ano que vem, mudará para US$ 200 milhões em todos os dias úteis da semana. A instituição também cancelou os leilões de linhas que realizava às sextas-feiras. Segundo o BC, a realização dessas ofertas dependerá das condições de liquidez do mercado de câmbio.
O dólar, que já abriu o dia em alta ante o real com essas decisões e manteve os ganhos durante toda a sessão, foi impulsionado também por indicadores piores da economia doméstica e pela saída de recursos do país.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a inflação oficial subiu 0,75% na margem, em dezembro, em relação à alta de 0,57% em novembro. O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas, de 0,70%. Na comparação anual, o IPCA-15 avançou 5,85%, no acumulado do ano, acima do teto das projeções, que era de 5,84%. Em relação ao mercado de trabalho, o IBGE informou que a taxa de desemprego em 4,6% em novembro, o patamar mais baixo já verificado desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002. Em outubro, a taxa de desemprego tinha sido de 5,2%.
No fim do dia, o dólar subiu 0,30% no balcão, cotado a R$ 2,3500. Perto das 16h40 no mercado futuro, a moeda para janeiro avançava bem mais (+0,71%), a R$ 2,3500 em meio a ajustes em relação ao mercado à vista.
O BC informou que vendeu hoje todos os 10 mil contratos de swap ofertados, no valor de US$ 495,8 milhões, no leilão diário, e todos os 20 mil contratos de swap cambial oferecidos em mais uma operação de rolagem dos títulos que vencem em 2 de janeiro de 2014.
São Paulo - O dólar fechou em alta no mercado à vista nesta quinta-feira, 19, impulsionado por decisões anunciadas na quarta-feira pelos Bancos Centrais dos EUA e do Brasil. Dados de inflação e desemprego também deram fôlego para a moeda norte-americana ante o real.
Em resposta ao anúncio do Federal Reserve (Fed), de que começará a reduzir seu programa de estímulos a partir de janeiro, o Banco Central brasileiro ajustou na noite de quarta seu programa de leilões de contratos de swaps cambiais. A autoridade monetária justificou a calibragem das ofertas, afirmando que a mudança na política do Fed afasta o risco de uma valorização excessiva da moeda norte-americana ante o real.
O BC afirmou que vai reduzir de R$ 2 bilhões para R$ 1 bilhão semanal o programa de swap cambial, que equivale à venda de dólares no mercado futuro. Até o fim do ano, o BC vai oferecer US$ 500 milhões em contratos desse tipo de segunda a quinta-feira. No ano que vem, mudará para US$ 200 milhões em todos os dias úteis da semana. A instituição também cancelou os leilões de linhas que realizava às sextas-feiras. Segundo o BC, a realização dessas ofertas dependerá das condições de liquidez do mercado de câmbio.
O dólar, que já abriu o dia em alta ante o real com essas decisões e manteve os ganhos durante toda a sessão, foi impulsionado também por indicadores piores da economia doméstica e pela saída de recursos do país.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a inflação oficial subiu 0,75% na margem, em dezembro, em relação à alta de 0,57% em novembro. O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas, de 0,70%. Na comparação anual, o IPCA-15 avançou 5,85%, no acumulado do ano, acima do teto das projeções, que era de 5,84%. Em relação ao mercado de trabalho, o IBGE informou que a taxa de desemprego em 4,6% em novembro, o patamar mais baixo já verificado desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002. Em outubro, a taxa de desemprego tinha sido de 5,2%.
No fim do dia, o dólar subiu 0,30% no balcão, cotado a R$ 2,3500. Perto das 16h40 no mercado futuro, a moeda para janeiro avançava bem mais (+0,71%), a R$ 2,3500 em meio a ajustes em relação ao mercado à vista.
O BC informou que vendeu hoje todos os 10 mil contratos de swap ofertados, no valor de US$ 495,8 milhões, no leilão diário, e todos os 20 mil contratos de swap cambial oferecidos em mais uma operação de rolagem dos títulos que vencem em 2 de janeiro de 2014.