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Dólar sobe ante real após dado robusto de emprego nos EUA

Às 11:01, a moeda americana avançava 0,35 por cento, a 3,1244 reais na venda, depois de bater a máxima de 3,1261 reais no dia

Dólar subia ante uma cesta de moedas, mas tinhas leves variações sobre divisas de países emergentes (iStock/Getty Images)

Dólar subia ante uma cesta de moedas, mas tinhas leves variações sobre divisas de países emergentes (iStock/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 4 de agosto de 2017 às 11h25.

São Paulo - O dólar registrava leve alta ante o real nesta sexta-feira, após dados robustos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos elevarem as apostas de que o Federal Reserve, banco central do país, pode elevar mais uma vez os juros neste ano.

Às 11:01, o dólar avançava 0,35 por cento, a 3,1244 reais na venda, depois de bater a máxima de 3,1261 reais no dia. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,30 por cento.

"Os dados foram bons, mas ficaram devendo uma surpresa ainda mais positiva no aumento do nível dos salários em julho, o que poderia dar suporte a uma correção mais profunda no dólar", afirmou o operador da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado.

Os empregadores dos Estados Unidos contrataram mais trabalhadores do que o esperado em julho e aumentaram seus salários, sinais de aperto no mercado de trabalho que provavelmente abrirão o caminho para o Fed anunciar no próximo mês um plano para começar a encolher seu enorme portfólio de títulos.

O crescimento salarial lento e a inflação benigna que o acompanha sugerem que o banco central atrasará o aumento das taxas de juros novamente até dezembro.

Nesta sessão, os juros futuros dos Estados Unidos precificavam chances de 50 por cento de que o Fed aumentaria os juros básicos em 0,25 ponto percentual, para o intervalo de 1,25 a 1,50 por cento em sua reunião de 12 a 13 de dezembro. Antes, as apostas estavam em 46 por cento.

Com isso, o dólar subia ante uma cesta de moedas, mas tinhas leves variações sobre divisas de países emergentes, como o peso mexicano e a lira turca.

Internamente, os investidores estavam um pouco mais otimistas, esperando que a reforma da Previdência comece a andar no Congresso Nacional após o presidente Michel Temer ter conseguido afastar denúncia de crime por corrupção passiva contra ele na Câmara dos Deputados nesta semana.

Na véspera, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que trabalha com a aprovação da reforma da Previdência em outubro.

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