Dólar sobe 1% e se aproxima de R$1,60 por cenário externo negativo
Moeda oscila em meio à onda de aversão a risco nos mercados financeiros globais, após relatórios intensificarem preocupações de que os EUA recaiam numa recessão
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2011 às 17h33.
São Paulo - O dólar subiu quase 1 por cento nesta quinta-feira, voltando ao patamar próximo de 1,60 real em meio a uma onda de aversão a risco nos mercados financeiros globais, após relatórios intensificarem preocupações de que os Estados Unidos recaiam numa recessão.
A taxa de câmbio fechou em alta de 0,96 por cento, a 1,5995 real na venda.
No mesmo horário, a moeda norte-americana avançava 0,64 por cento ante uma cesta de divisas, impulsionado pela valorização sobre o euro. A divisa europeia recuava à faixa de 1,43 dólar ainda pelas incertezas com a crise de dívida no Velho Continente.
Moedas de perfil semelhante ao real --como os dólares australiano e canadense-- também perdiam terreno, em meio ao tombo generalizado nas commodities por causa das perspectivas mais fracas para o crescimento mundial.
"Estamos acompanhando muito de perto o cenário externo", resumiu o operador de câmbio da Interbolsa do Brasil Moacir Marcos Júnior. "Num dia como hoje ninguém vai querer arriscar ficar comprado em algum ativo de risco, daí correm para o dólar", completou.
O temor de que os EUA entre numa nova recessão foi intensificado após uma série de dados macroeconômicos mais fracos que o esperado, somando-se a recentes sinais de que a economia caminha para um enfraquecimento neste segundo semestre. Até então, as previsões anteriores eram de melhora na atividade na segunda metade do ano.
O índice de atividade das fábricas do Meio-Atlântico dos EUA desabou para menos 30,7 neste mês, muito abaixo das expectativas de uma leitura positiva em 3,7 e no menor nível desde março de 2009. Para piorar, a venda de moradias usadas também contrariou estimativas de alta e recuou 3,5 por cento em julho ante junho .
Além disso, o número de norte-americanos pedindo auxílio-desemprego subiu na semana passada e os preços ao consumidor tiveram em julho a maior alta dos últimos quatro meses, destacando os desafios para o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) para recolocar a economia nos trilhos.
São Paulo - O dólar subiu quase 1 por cento nesta quinta-feira, voltando ao patamar próximo de 1,60 real em meio a uma onda de aversão a risco nos mercados financeiros globais, após relatórios intensificarem preocupações de que os Estados Unidos recaiam numa recessão.
A taxa de câmbio fechou em alta de 0,96 por cento, a 1,5995 real na venda.
No mesmo horário, a moeda norte-americana avançava 0,64 por cento ante uma cesta de divisas, impulsionado pela valorização sobre o euro. A divisa europeia recuava à faixa de 1,43 dólar ainda pelas incertezas com a crise de dívida no Velho Continente.
Moedas de perfil semelhante ao real --como os dólares australiano e canadense-- também perdiam terreno, em meio ao tombo generalizado nas commodities por causa das perspectivas mais fracas para o crescimento mundial.
"Estamos acompanhando muito de perto o cenário externo", resumiu o operador de câmbio da Interbolsa do Brasil Moacir Marcos Júnior. "Num dia como hoje ninguém vai querer arriscar ficar comprado em algum ativo de risco, daí correm para o dólar", completou.
O temor de que os EUA entre numa nova recessão foi intensificado após uma série de dados macroeconômicos mais fracos que o esperado, somando-se a recentes sinais de que a economia caminha para um enfraquecimento neste segundo semestre. Até então, as previsões anteriores eram de melhora na atividade na segunda metade do ano.
O índice de atividade das fábricas do Meio-Atlântico dos EUA desabou para menos 30,7 neste mês, muito abaixo das expectativas de uma leitura positiva em 3,7 e no menor nível desde março de 2009. Para piorar, a venda de moradias usadas também contrariou estimativas de alta e recuou 3,5 por cento em julho ante junho .
Além disso, o número de norte-americanos pedindo auxílio-desemprego subiu na semana passada e os preços ao consumidor tiveram em julho a maior alta dos últimos quatro meses, destacando os desafios para o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) para recolocar a economia nos trilhos.