Dólar sobe 1% ante real em dia de baixo volume
O BC fará nesta sessão leilão de até 20 mil swaps cambiais reversos, que equivalem a compra futura de dólares
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2016 às 10h58.
São Paulo - O dólar avançava mais de 1% e voltava a se aproximar de 3,60 reais nesta sexta-feira, sustentado pela atuação do Banco Central e com investidores preferindo estratégias mais defensivas enquanto acompanham os desdobramentos da política brasileira.
Operadores também ajustavam-se aos movimentos do câmbio na quinta-feira, quando o tombo dos preços do petróleo alimentou aversão a risco nos mercados globais com o mercado brasileiro fechado devido ao feriado de Tiradentes. O volume de negócios tende a ser reduzido nesta sessão, entre um feriado e o fim de semana.
Às 10h32, o dólar avançava 1,41%, a 3,5802 reais na venda, após atingir 3,5865 reais na máxima do dia. O dólar futuro subia 1,3%.
"O mercado está respeitando o BC e usando de cautela, por causa do quadro político", afirmou o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Corrêa. "Hoje deve ser um dia de poucos negócios, espremido entre o feriado e o fim de semana".
O BC vendeu nesta manhã todos os 20 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura, que ofereceu em leilão.
A autoridade monetária vem atuando pesadamente no mercado por meio desses instrumentos há semanas, mas diminuiu o ímpeto da atuação nesta semana após a Câmara dos Deputados aprovar o prosseguimento do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Dilma participará de evento na Organização das Nações Unidas, na qual deve reforçar seu discurso contra o processo.
Uma fonte do Palácio do Planalto afirmou à Reuters que ela vai usar o discurso para celebrar o pacto contra as mudanças climáticas, e fará apenas uma breve menção à democracia.
Nesta sessão, os mercados externos não mostravam direção única, com os preços do petróleo apresentando volatilidade e as bolsas recuando.
Matéria atualizada às 10h58
São Paulo - O dólar avançava mais de 1% e voltava a se aproximar de 3,60 reais nesta sexta-feira, sustentado pela atuação do Banco Central e com investidores preferindo estratégias mais defensivas enquanto acompanham os desdobramentos da política brasileira.
Operadores também ajustavam-se aos movimentos do câmbio na quinta-feira, quando o tombo dos preços do petróleo alimentou aversão a risco nos mercados globais com o mercado brasileiro fechado devido ao feriado de Tiradentes. O volume de negócios tende a ser reduzido nesta sessão, entre um feriado e o fim de semana.
Às 10h32, o dólar avançava 1,41%, a 3,5802 reais na venda, após atingir 3,5865 reais na máxima do dia. O dólar futuro subia 1,3%.
"O mercado está respeitando o BC e usando de cautela, por causa do quadro político", afirmou o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Corrêa. "Hoje deve ser um dia de poucos negócios, espremido entre o feriado e o fim de semana".
O BC vendeu nesta manhã todos os 20 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura, que ofereceu em leilão.
A autoridade monetária vem atuando pesadamente no mercado por meio desses instrumentos há semanas, mas diminuiu o ímpeto da atuação nesta semana após a Câmara dos Deputados aprovar o prosseguimento do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Dilma participará de evento na Organização das Nações Unidas, na qual deve reforçar seu discurso contra o processo.
Uma fonte do Palácio do Planalto afirmou à Reuters que ela vai usar o discurso para celebrar o pacto contra as mudanças climáticas, e fará apenas uma breve menção à democracia.
Nesta sessão, os mercados externos não mostravam direção única, com os preços do petróleo apresentando volatilidade e as bolsas recuando.
Matéria atualizada às 10h58