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Dólar sobe 0,48% com ajustes pós-carnaval

Depois do feriado, dólar subiu e fechou em R$ 3,9325


	Dólar: moeda subiu 0,48%, e fechou em R$ 3,9325 após feriado de carnaval
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Dólar: moeda subiu 0,48%, e fechou em R$ 3,9325 após feriado de carnaval (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 17h55.

São Paulo - O dólar passou nesta quarta-feira, 10, por ajustes no mercado brasileiro neste retorno após o carnaval. Depois de a moeda americana ter subido na segunda e na terça-feira ante várias divisas de emergentes no exterior, em meio à turbulência externa, hoje foi a vez de o dólar avançar ante o real.

A divisa à vista terminou em alta de 0,48%, aos R$ 3,9325, enquanto o dólar para março, que fecha apenas às 18 horas, subia 0,62%, aos R$ 3,9545.

Durante o carnaval no Brasil, o dólar avançou ante várias divisas de países emergentes ou exportadores de commodities no segmento spot (à vista) de Forex (câmbio internacional).

Isso foi visto, por exemplo, em relação ao peso chileno (alta de cerca de 1% para o dólar de sexta-feira para ontem) e ante o peso mexicano (avanço de 2% do dólar).

Tudo porque o petróleo voltou a cair nos últimos dias e, em paralelo, investidores também demonstravam preocupações com a economia de países como China, Japão e o próprio EUA.

O real, que continuou a ser negociado lá fora no segmento spot, pouco variou neste período. Hoje, com a reabertura dos negócios no Brasil, foi preciso ajustar as cotações. E, como hoje é Quarta-Feira de Cinzas, a sessão também foi reduzida. Tanto o dólar futuro quanto o à vista abriram após as 13 horas. A mínima do dia no segmento à vista (R$ 3,9076, -0,16%) foi registrada logo depois, às 13h07, enquanto a máxima (R$ 3,9484, +0,88%) foi vista às 14h38.

Apesar da agenda relativamente esvaziada no Brasil, o exterior hoje trouxe fatores de atenção. Entre eles, o petróleo, que se recuperou um pouco das perdas mais recentes e registrou ganhos firmes em Londres; o WTI de Nova York mostrou maior volatilidade e chegou a cair em vários momentos. Esta relativa recuperação do petróleo favoreceu, no exterior, as divisas de vários países exportadores de commodities. Assim, o dólar caía ante várias dessas moedas, ao contrário do que se via no Brasil, onde o viés era de alta ante o real.

Outro ponto de atenção era a presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen. Em depoimento na Câmara dos EUA, Yellen adotou, em alguns momentos, um discurso mais dovish (suave) em relação à política monetária americana.

Já na reta final, a Bovespa caía 0,78%, aos 40.273 pontos, também se ajustando às sessões anteriores. Já as taxas dos contratos futuros de juros tinham viés negativo, refletindo o discurso dovish de Yellen nos EUA.

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