Mercados

Dólar recua para R$ 1,774, mas sobe 0,28% na semana

Entrada de recursos externos de cerca de US$ 500 milhões contribuiu para que a moeda americana registrasse queda ante o real

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - O dólar comercial fechou a sexta-feira em baixa de 0,22% a R$ 1,774, mas na semana acumulou alta de 0,28%. No mês, recua 0,39% e desde o começo do ano, alta de 1,78%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista encerrou o pregão de hoje praticamente estável, a R$ 1,7745 (+0,03%). O euro comercial subiu 0,67% no dia para R$ 2,39.

No segmento de câmbio turismo, o dólar cedeu 0,53% hoje para R$ 1,863 (venda) e R$ 1,747 (compra). O euro turismo subiu 0,12% para R$ 2,50 (venda) e R$ 2,287 (compra).

O mercado doméstico de câmbio se deixou influenciar hoje pelo apetite ao risco que dominou o mercado internacional com a possibilidade de que um pacote de ajuda à Grécia saia nos próximos dias. Internamente, uma entrada de recursos de cerca de US$ 500 milhões citada pelos operadores de câmbio contribuiu para que a moeda registrasse queda ante o real. "O mercado ficou praticamente o dia todo travado, com a expectativa sobre a Grécia, e a queda foi insignificante ante a alta do euro", citou um operador.

Uma autoridade europeia informou hoje que os formuladores de políticas da União Europeia estão finalizando os termos do pacote de auxílio financeiro à Grécia e pretendem consolidar um acordo sobre o assunto na próxima semana, quando ministros de Finanças dos países do bloco e autoridades do banco central farão uma reunião em Madri.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresCâmbioDólarMoedas

Mais de Mercados

Luigi Mangione se declara inocente de acusações de assassinato no caso da morte de CEO nos EUA

Os destaques do mercado em 2024: criptomoedas, Inteligência Artificial e surpresas globais

Ex-presidente da Nissan, brasileiro Carlos Ghosn diz que fusão com Honda “não faz sentido”

Prosus compra a Decolar por US$ 1,7 bilhão e empresa sairá da bolsa de Nova York