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Dólar recua após EUA e Trichet

São Paulo - O dólar recuava ante o real nesta quinta-feira, após notícias positivas sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos e sobre a crise da dívida na Europa. Às 10h31, a moeda norte-americana era cotada a 1,563 real, em queda de 0,45 por cento. Alfredo Barbutti, economista-chefe da corretora BGC Liquidez, atribui a […]

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 10h46.

São Paulo - O dólar recuava ante o real nesta quinta-feira, após notícias positivas sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos e sobre a crise da dívida na Europa.

Às 10h31, a moeda norte-americana era cotada a 1,563 real, em queda de 0,45 por cento.

Alfredo Barbutti, economista-chefe da corretora BGC Liquidez, atribui a queda do dólar à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de continuar aceitando bônus de Portugal como garantia mesmo após a agência Moody's ter rebaixado os papéis a "grau especulativo." Após a notícia, o euro diminuiu a baixa ante o dólar e as commodities aceleraram a alta, em um movimento de maior apetite por risco.

"Acho que o dia já está dado, de certa forma", afirmou.

Contribuindo para o otimismo dos investidores após dois dias de cautela e realização de lucros, o setor privado dos Estados Unidos criou 157 mil postos de trabalho em junho, mais que o dobro do que o esperado por analistas. O economista não viu um impacto tão relevante do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) sobre a taxa de câmbio, embora o resultado maior do que o previsto, de 0,15 por cento em junho, tenha estimulado a alta dos juros futuros.

Internamente, o mercado monitora sinais do governo sobre a intervenção no mercado de câmbio. O dólar continua perto do menor nível em 12 anos, atingido há uma semana, e por ora o Banco Central se resume a comprar dólares no mercado à vista, com duas operações na quarta-feira.

A posição vendida dos estrangeiros no mercado futuro e de cupom cambial (DDI) permanece acima de 23 bilhões de dólares, patamar recorde, segundo dados da BM&FBovespa.

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