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Dólar recua ante expectativa de novas ações do BC

Ontem, a moeda havia subido 3,52%, para R$ 1,9100, a maior cotação desde 17 de julho de 2009

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2011 às 11h27.

São Paulo - O dólar comercial abriu em alta, mas passou a ser negociado em baixa nos minutos seguintes. Às 10h59, a moeda norte-americana estava cotada em R$ 1,8720, baixa de 1,99%. Ontem, ela havia subido 3,52%, para R$ 1,9100, a maior cotação desde 17 de julho de 2009.

A variação do dólar hoje reflete, por um lado, as tensões externas, e de outro a expectativa de que o Banco Central (BC) continue agindo para conter a alta excessiva da moeda, inclusive com a retirando a cobrança do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) sobre os derivativos.

Mais cedo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini falou durante conferência em Washington. Ele disse que tem instrumentos e está disposto a intervir para o funcionamento adequado do mercado. Tombini acrescentou também que a inflação brasileira deve convergir para o centro da meta em 2012.

Os comentários de Tombini reforçam o sentimento com que o mercado ficou na véspera. Ontem, o Banco Central ofertou contratos de swap cambial que zerariam os vencimentos de reversos até janeiro de 2012. E o mercado entendeu que a autoridade monetária está presente e disposta a fornecer liquidez aos investidores que estiverem precisando dela.

Merece atenção o fato de que mercado não absorveu toda a oferta de ontem - ficou com pouco mais da metade -, o que pode ter sido um sinal de que o apetite por moeda norte-americana não é tão grande a ponto de justificar preços tão altos quanto os atuais.

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São Paulo - O dólar comercial abriu em alta, mas passou a ser negociado em baixa nos minutos seguintes. Às 10h59, a moeda norte-americana estava cotada em R$ 1,8720, baixa de 1,99%. Ontem, ela havia subido 3,52%, para R$ 1,9100, a maior cotação desde 17 de julho de 2009.

A variação do dólar hoje reflete, por um lado, as tensões externas, e de outro a expectativa de que o Banco Central (BC) continue agindo para conter a alta excessiva da moeda, inclusive com a retirando a cobrança do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) sobre os derivativos.

Mais cedo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini falou durante conferência em Washington. Ele disse que tem instrumentos e está disposto a intervir para o funcionamento adequado do mercado. Tombini acrescentou também que a inflação brasileira deve convergir para o centro da meta em 2012.

Os comentários de Tombini reforçam o sentimento com que o mercado ficou na véspera. Ontem, o Banco Central ofertou contratos de swap cambial que zerariam os vencimentos de reversos até janeiro de 2012. E o mercado entendeu que a autoridade monetária está presente e disposta a fornecer liquidez aos investidores que estiverem precisando dela.

Merece atenção o fato de que mercado não absorveu toda a oferta de ontem - ficou com pouco mais da metade -, o que pode ter sido um sinal de que o apetite por moeda norte-americana não é tão grande a ponto de justificar preços tão altos quanto os atuais.

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