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Dólar passa a subir com frustração em IPO da Vivara e IPCA

Moeda mudou de direção influenciada pelo baixo interesse de estrangeiros na ação da joalheria, diz analista

Dólar: a moeda americana abriu em queda nesta quarta (halduns/Getty Images)

Dólar: a moeda americana abriu em queda nesta quarta (halduns/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 9 de outubro de 2019 às 09h33.

Última atualização em 9 de outubro de 2019 às 15h45.

São Paulo — O dólar passou a subir contra o real  após cair nos primeiros negócios desta quarta-feira. Os mercados ainda estão sob a influência das negociações entre Estados Unidos e China, com algum alívio diante de notícias de que Pequim ainda está aberta a um acordo.

Às 12h00, o dólar subia 0,28%, a 4,10 reais na venda.

Na véspera, o dólar à vista encerrou em queda de 0,31%, a 4,0917 reais na venda.

A moeda se descolou da persistente fraqueza no exterior e inverteu o sinal para alta. Mais cedo, foi divulgada uma deflação de 0,04% em setembro no IPCA, a menor marca para o mês desde 1998 para o período. O dado reforçou as apostas em uma queda mais acentuada  na taxa Selic. "O grupo alimentação continua jogando para baixo os preços e desta vez foi ajudado também por artigos de residência que caíram na esteira da queda de eletrodomésticos", afirmou a Necton.

Segundo o Estadão Conteúdo, o operador da corretora Fair, Hideaki Iha, diz que isso aconteceu por causa da frustração do investidor com a participação de investidores estrangeiros no oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da rede de joalherias Vivara, que movimentou R$ 2,29 bilhões na B3.

"Os comentários são de que houve pouco interesse dos estrangeiros e que a compra das ações foi feita na maioria por investidores domésticos", justifica Iha.

O BC realiza nesta sessão leilão de até 10.500 contratos de swap cambial reverso e ofertará até 525 milhões de dólares em dólar à vista. Adicionalmente, a autarquia também realizará leilão de contratos de swap tradicional, para rolagem do vencimento dezembro de 2019.

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