Mercados

Dólar opera em queda e é negociado por R$ 4,05

Às 15h10, o dólar recuava 0,29%, a 4,056 reais na venda

Dólar: moeda futura de maior liquidez ganhava 0,07% nesta quinta-feira, a 4,066 reais (Roberto Machado Noa/Getty Images)

Dólar: moeda futura de maior liquidez ganhava 0,07% nesta quinta-feira, a 4,066 reais (Roberto Machado Noa/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 19 de dezembro de 2019 às 09h13.

Última atualização em 19 de dezembro de 2019 às 15h22.

São Paulo — O dólar recuava nesta quinta-feira (19) à medida que a calmaria no exterior afasta a moeda dos patamares estressados acima de 4,20 alcançados no mês passado.

Às 15h10, o dólar recuava 0,29%, a 4,056 reais na venda.

Na sessão anterior, o dólar à vista registrou queda de 0,13%, a 4,06 reais na venda.

"O mercado está vindo numa toada de bom humor, principalmente por conta do melhor cenário externo, do acordo entre Estados Unidos e China. E também por conta de final de ano, com um menor volume de negociações", explicou Cristiane Quartaroli, economista do banco Ourinvest, sobre o patamar do câmbio. "Por isso, a taxa está mais próxima de 4 reais do que dos 4,20 vistos recentemente."

Depois de quebrar máximas recordes em novembro, acima dos 4,27 reais, a moeda norte-americana vem arrefecendo nas últimas semanas. Mais recentemente, o apetite por risco global foi melhorado pelo anúncio de um acordo comercial inicial entre Estados Unidos e China.

Mas certa cautela persiste: ainda não foram definidos data e local para a assinatura do pacto entre as duas maiores economias do mundo.

No exterior, o dólar ganhava contra emergentes pares do real, como o peso mexicano, a lira turca e o rand sul-africano. O índice que mede a moeda norte-americana contra uma cesta de moedas rondava a estabilidade.

No cenário doméstico, o Banco Central divulgou nesta quinta-feira seu Relatório Trimestral de Inflação, em que melhorou sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano e no próximo. No entanto, a autoridade monetária piorou sua projeção para o déficit em transações correntes.

Sobre os juros básicos, o BC também reiterou mensagem de que, após o corte da Selic na quarta-feira passada, "o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária".

Neste pregão, o Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial reverso e todos os 500 milhões de dólares em moeda spot ofertados.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCâmbioDólar

Mais de Mercados

BTG vê "ventos favoráveis" e volta recomendar compra da Klabin; ações sobem

Ibovespa fecha em queda e dólar bate R$ 5,81 após cancelamento de reunião sobre pacote fiscal

Donald Trump Jr. aposta na economia conservadora com novo fundo de investimento

Unilever desiste de vender divisão de sorvetes para fundos e aposta em spin-off