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Dólar fecha em queda em linha com exterior

No exterior, moeda dos EUA perdeu força após dados mistos, em especial a contração acima do esperado no PIB norte-americano no primeiro trimestre


	Dólar: moeda à vista no balcão terminou cotada a R$ 2,2240, uma queda de 0,40%
 (Getty Images)

Dólar: moeda à vista no balcão terminou cotada a R$ 2,2240, uma queda de 0,40% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 17h14.

São Paulo - O dólar fechou em queda ante o real nesta quinta-feira, 29, em linha com o exterior, onde a moeda dos EUA perdeu força após dados mistos, em especial a contração acima do esperado no PIB norte-americano no primeiro trimestre. 

Enquanto isso, a disputa entre comprados e vendidos para a definição da Ptax de maio trouxe volatilidade.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,2240, uma queda de 0,40%.

Por volta das 16h30, o giro estava em torno de US$ 1,43 bilhão, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa.

No mercado futuro, o dólar para junho recuava 0,49%, a R$ 2,2240. O volume de negociação era de quase US$ 13,47 bilhões.

O dólar também perdeu terreno ante outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities, como o dólar australiano (-0,65%), o dólar canadense (-0,31%) e a lira turca (-0,54%).

A segunda revisão em queda de 1,0% do PIB dos EUA no primeiro trimestre veio pior que a primeira prévia (+0,1%) e as previsões (-0,6%).

Dentro do dado do PIB, o indicador de inflação mais olhado pelo Federal Reserve, o índice de preços do PCE, subiu 1,4% no 1º trimestre, em linha com a primeira estimativa.

Também foi anunciado que os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 300 mil, melhor que a previsão de 319 mil.

Enquanto isso, nesta véspera da definição da última Ptax de maio, amanhã, os bancos vendidos em dólar à vista e também em derivativos cambiais encontraram suporte no fluxo positivo para derrubar o dólar.

Nesse ambiente, os agentes de câmbio ignoraram a manutenção da taxa Selic em 11% ao ano pelo Copom ontem à noite e também o fluxo cambial negativo acumulado em maio até o dia 23, de US$ 1,476 bilhão.

Além disso, o IGP-M de maio mostrou deflação de 0,13%, queda maior do que a taxa de -0,04% da mediana das estimativas.

Isso reforça a percepção de que o Banco Central não será obrigado a elevar os juros novamente em breve, o que colaborou para tirar um pouco de força do real.

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