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Dólar fecha em queda de 0,76%, em R$ 2,342

Ao fim das negociações, a moeda dos Estados Unidos valia R$ 2,342 (-0,76%), depois de ter batido a mínima de R$ 2,340 minutos antes

Dólares: cotação máxima do dia, de R$ 2,358 (-0,08%), foi registrada ainda pela manhã (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 16h03.

São Paulo - O dólar à vista atravessou todo o pregão desta sexta-feira, 27, em baixa ante o fechamento desta quinta-feira, 26, mas foi nos últimos minutos que acentuou as perdas.

Ao fim das negociações, a moeda dos Estados Unidos valia R$ 2,342 (-0,76%), depois de ter batido a mínima de R$ 2,340 minutos antes.

Os operadores associaram o movimento do fim da sessão aos interesses pela formação da Ptax do mês, que será fixada na segunda-feira, 30, quando a perspectiva é de que haja liquidez muito reduzida. Em dezembro, a moeda dos EUA acumula alta de 0,26%.

"O investidores podem estar antecipando-se, de olho numa taxa oficial de dezembro abaixo de R$ 2,35", disse o gerente da mesa de um grande banco, lembrando que a Ptax de dezembro será usada na liquidação dos contratos futuros de janeiro e dos quase US$ 10 bilhões em swaps que vencem na quinta-feira, 2, além de balizar os balanços anuais das empresas.

A cotação máxima do dia, de R$ 2,358 (-0,08%), foi registrada ainda pela manhã. Embora os operadores não tenham observado correlação, essa cotação aconteceu pouco depois das máximas alcançadas pelo euro, que foi destaque nesta sexta-feira no mercado internacional.

A moeda única chegou perto de US$ 1,39, cotada a US$ 1,3894 na máxima, atingindo os picos dos últimos dois anos. Além disso, superou 145 ienes pela primeira vez desde outubro de 2008.

No mercado futuro, o dólar para janeiro valia R$ 2,343, com queda de 0,55% quando o pronto encerrava os negócios. Na agenda do dia, o destaque foram os dados fiscais, que, no entanto, não fizeram preço. Apesar de ficarem abaixo da mediana das estimativas, mostraram vigor. Pela manhã, o Tesouro divulgou o resultado do governo central, com o superávit de novembro em R$ 28,849 bilhões. O número é recorde. A mediana estimada era de R$ 30 bilhões.

O secretário Arno Augustin, que comentou os dados, estimou resultados fortes para dezembro e janeiro, além de ter prometido controle forte de despesas em 2014. À tarde, foi anunciado o superávit do setor público consolidado, de R$ 29,745 bilhões em novembro ante mediana estimada de R$ 31,8 bilhões. O número foi o mais alto já registrado em meses de novembro, mas não conseguiu superar o recorde de janeiro deste ano, de R$ 30,251 bilhões.

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São Paulo - O dólar à vista atravessou todo o pregão desta sexta-feira, 27, em baixa ante o fechamento desta quinta-feira, 26, mas foi nos últimos minutos que acentuou as perdas.

Ao fim das negociações, a moeda dos Estados Unidos valia R$ 2,342 (-0,76%), depois de ter batido a mínima de R$ 2,340 minutos antes.

Os operadores associaram o movimento do fim da sessão aos interesses pela formação da Ptax do mês, que será fixada na segunda-feira, 30, quando a perspectiva é de que haja liquidez muito reduzida. Em dezembro, a moeda dos EUA acumula alta de 0,26%.

"O investidores podem estar antecipando-se, de olho numa taxa oficial de dezembro abaixo de R$ 2,35", disse o gerente da mesa de um grande banco, lembrando que a Ptax de dezembro será usada na liquidação dos contratos futuros de janeiro e dos quase US$ 10 bilhões em swaps que vencem na quinta-feira, 2, além de balizar os balanços anuais das empresas.

A cotação máxima do dia, de R$ 2,358 (-0,08%), foi registrada ainda pela manhã. Embora os operadores não tenham observado correlação, essa cotação aconteceu pouco depois das máximas alcançadas pelo euro, que foi destaque nesta sexta-feira no mercado internacional.

A moeda única chegou perto de US$ 1,39, cotada a US$ 1,3894 na máxima, atingindo os picos dos últimos dois anos. Além disso, superou 145 ienes pela primeira vez desde outubro de 2008.

No mercado futuro, o dólar para janeiro valia R$ 2,343, com queda de 0,55% quando o pronto encerrava os negócios. Na agenda do dia, o destaque foram os dados fiscais, que, no entanto, não fizeram preço. Apesar de ficarem abaixo da mediana das estimativas, mostraram vigor. Pela manhã, o Tesouro divulgou o resultado do governo central, com o superávit de novembro em R$ 28,849 bilhões. O número é recorde. A mediana estimada era de R$ 30 bilhões.

O secretário Arno Augustin, que comentou os dados, estimou resultados fortes para dezembro e janeiro, além de ter prometido controle forte de despesas em 2014. À tarde, foi anunciado o superávit do setor público consolidado, de R$ 29,745 bilhões em novembro ante mediana estimada de R$ 31,8 bilhões. O número foi o mais alto já registrado em meses de novembro, mas não conseguiu superar o recorde de janeiro deste ano, de R$ 30,251 bilhões.

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