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Dólar fecha em queda com comentários de Tombini

O dólar caiu 0,70% no mercado à vista de balcão, cotado a R$ 2,4060


	Alexandre Tombini: dólar foi pressionado pela afirmação de Tombini de que reservas cambiais do país poderão ser usadas para amenizar impacto da desvalorização do real na economia
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Alexandre Tombini: dólar foi pressionado pela afirmação de Tombini de que reservas cambiais do país poderão ser usadas para amenizar impacto da desvalorização do real na economia (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 16h14.

São Paulo - O dólar terminou a sessão desta quinta-feira, 13, em baixa, refletindo declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que sinalizaram que a autoridade monetária está comprometida em conter a inflação.

O dólar caiu 0,70% no mercado à vista de balcão, cotado a R$ 2,4060. No mercado futuro, o dólar recuava 0,92%, a R$ 2,4150. O volume de negociação estava próximo de US$ 15 bilhões.

O dólar foi pressionado pela afirmação de Tombini de que as reservas cambiais do país poderão ser usadas para amenizar o impacto da desvalorização do real na economia.

De acordo com um profissional da área de câmbio, as declarações os comentários podem indicar que o BC impedirá que o dólar atinja um nível maior. Além disso, um dólar mais fraco também ajuda no controle da inflação, o que não deixa de ser um instrumento para amenizar o avanço dos preços.

Tombini afirmou também que o BC ajustará seus instrumentos para trazer a inflação para baixo. A afirmação foi vista como um sinal de que o fim do ciclo de aperto monetário pode não estar tão perto quanto se esperava.

A queda do dólar ante algumas divisas emergentes no exterior, devido à divulgação de dados fracos da economia americana, também favoreceu o declínio da moeda dos EUA no mercado de câmbio doméstico. As vendas no varejo dos EUA recuaram 0,4% em janeiro, ante expectativa de queda de 0,1%.

As vendas de novembro e dezembro foram revisadas para baixo, levando economistas a cortaram suas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) americano neste primeiro trimestre e também no último trimestre do ano passado. Além disso, os pedidos de auxílio-desemprego subiram para 339 mil na semana encerrada em 8 de outubro, contra previsão que ficassem em 330 mil.

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