Dólar fecha em leve alta com feriado em SP
Liquidez foi bastante reduzida e a moeda americana operou sem a referência do mercado futuro, já que a BM&FBovespa permaneceu fechada
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2013 às 17h27.
São Paulo - O feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, que manteve o mercado de São Paulo fechado nesta terça-feira, 09, limitou os negócios com dólar a outras praças do País. Com isso, a liquidez foi bastante reduzida e a moeda americana à vista operou sem a referência do mercado futuro, já que a BM&FBovespa permaneceu fechada. O dólar negociado no balcão encerrou o dia com leve alta de 0,27%, cotado a R$ 2,2640.
Perto das 16h30 (horário de Brasília), a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro bastante reduzido, de apenas US$ 200,6 milhões, sendo US$ 170 milhões em D+2. Ontem, quando a sessão já havia sido de pouco movimento, a clearing da BM&F apontou US$ 1,160 bilhão em negócios no fim do dia, sendo US$ 1,025 bilhão em D+2. Considerando o movimento de hoje, o dólar à vista acumula alta de 10,71% em 2013 e avanço de 1,48% em julho.
Além da baixa liquidez, o feriado fez com que bancos e corretoras operassem com um spread maior entre os preços de compra e venda de moeda. "Geralmente, isso ocorre em feriados como este, porque os bancos aproveitam para ganhar um pouco e, ao mesmo tempo, se proteger do que pode ocorrer amanhã", comentou o gerente de câmbio João Paulo de Gracia Corrêa, da Correparti Corretora, de Curitiba. Segundo ele, amanhã pode ocorrer um ajuste de queda do dólar ante o real, principalmente se o câmbio no Brasil acompanhar o cenário visto para as moedas emergentes hoje.
Lá fora, o dólar avançava ante o euro, mas se mantinha em queda em relação a boa parte das divisas com elevada correlação com commodities, como o dólar australiano, o dólar canadense e o dólar neozelandês. A alta do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China, de 2,7% em julho ante o mesmo mês do ano anterior, acima dos 2,5% esperados, foi bem recebida sob o ponto de vista da atividade, mas analistas afirmaram que o resultado remete a expectativas de alta de juros.
Neste cenário, às 16h36, o dólar americano caía 0,61% ante o australiano, tinha baixa de 0,28% ante o canadense e recuava 0,65% ante o neozelandês. O dólar também caía 0,89% ante a rupia da Índia e cedia 0,31% ante a lira da Turquia - ontem, autoridades dos dois países anunciaram medidas para conter o avanço do dólar ante as moedas locais.
No caso do euro, a divulgação do rebaixamento, pela Standard & Poor's (S&P), do rating de crédito da Itália pesou sobre a moeda comum, assim como as declarações do diretor do Banco Central Europeu (BCE) Jöerg Asumussen, dando conta de que a instituição pode manter os juros baixos além dos próximos 12 meses. No horário acima, o euro era cotado a US$ 1,2787, ante US$ 1,2870 do fim da tarde de ontem.
São Paulo - O feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, que manteve o mercado de São Paulo fechado nesta terça-feira, 09, limitou os negócios com dólar a outras praças do País. Com isso, a liquidez foi bastante reduzida e a moeda americana à vista operou sem a referência do mercado futuro, já que a BM&FBovespa permaneceu fechada. O dólar negociado no balcão encerrou o dia com leve alta de 0,27%, cotado a R$ 2,2640.
Perto das 16h30 (horário de Brasília), a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro bastante reduzido, de apenas US$ 200,6 milhões, sendo US$ 170 milhões em D+2. Ontem, quando a sessão já havia sido de pouco movimento, a clearing da BM&F apontou US$ 1,160 bilhão em negócios no fim do dia, sendo US$ 1,025 bilhão em D+2. Considerando o movimento de hoje, o dólar à vista acumula alta de 10,71% em 2013 e avanço de 1,48% em julho.
Além da baixa liquidez, o feriado fez com que bancos e corretoras operassem com um spread maior entre os preços de compra e venda de moeda. "Geralmente, isso ocorre em feriados como este, porque os bancos aproveitam para ganhar um pouco e, ao mesmo tempo, se proteger do que pode ocorrer amanhã", comentou o gerente de câmbio João Paulo de Gracia Corrêa, da Correparti Corretora, de Curitiba. Segundo ele, amanhã pode ocorrer um ajuste de queda do dólar ante o real, principalmente se o câmbio no Brasil acompanhar o cenário visto para as moedas emergentes hoje.
Lá fora, o dólar avançava ante o euro, mas se mantinha em queda em relação a boa parte das divisas com elevada correlação com commodities, como o dólar australiano, o dólar canadense e o dólar neozelandês. A alta do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China, de 2,7% em julho ante o mesmo mês do ano anterior, acima dos 2,5% esperados, foi bem recebida sob o ponto de vista da atividade, mas analistas afirmaram que o resultado remete a expectativas de alta de juros.
Neste cenário, às 16h36, o dólar americano caía 0,61% ante o australiano, tinha baixa de 0,28% ante o canadense e recuava 0,65% ante o neozelandês. O dólar também caía 0,89% ante a rupia da Índia e cedia 0,31% ante a lira da Turquia - ontem, autoridades dos dois países anunciaram medidas para conter o avanço do dólar ante as moedas locais.
No caso do euro, a divulgação do rebaixamento, pela Standard & Poor's (S&P), do rating de crédito da Itália pesou sobre a moeda comum, assim como as declarações do diretor do Banco Central Europeu (BCE) Jöerg Asumussen, dando conta de que a instituição pode manter os juros baixos além dos próximos 12 meses. No horário acima, o euro era cotado a US$ 1,2787, ante US$ 1,2870 do fim da tarde de ontem.