Dólar fecha em alta, em linha com exterior
Movimento esteve relacionado à eleição parlamentar realizada ontem na Grécia, vencida pelo partido de oposição Syriza
Da Redação
Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 16h16.
São Paulo - O dólar encerrou a sessão em alta ante o real, pautada principalmente pelo exterior, onde a moeda exibiu avanço ante as demais divisas de países emergentes.
Este movimento, por sua vez, esteve relacionado à eleição parlamentar realizada ontem na Grécia, vencida pelo partido de oposição Syriza.
Os investidores também buscaram a segurança do dólar por causa da agenda carregada de eventos ao longo da semana, com destaque para a decisão de política monetária nos EUA e para a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil.
A trajetória do câmbio influenciou as taxas de juros, que também subiram.
Nos negócios de balcão, o dólar à vista encerrou nesta segunda-feira, 26, a R$ 2,587 (+0,19%).
Na mínima, perto das 15 horas, ficou estável em R$ 2,582 e, na máxima, pouco depois das 11 horas, subiu a R$ 2,608 (+1,01%).
O giro no mercado à vista estava em US$ 972 milhões perto das 16h30, sendo US$ 946 milhões em D+2.
No segmento futuro, o dólar para fevereiro era cotado em R$ 2,592 (+0,23%).
Após registrar perdas nas últimas semanas, a moeda oscilou em alta praticamente o dia todo.
Passou a manhã em alta firme, a despeito dos leilões de swap realizados pelo Banco Central.
Os ganhos foram puxados por fluxo negativo de importadores e estiveram alinhados ao movimento global, onde pesaram as incertezas sobre o futuro da Grécia após a vitória da oposição nas eleições parlamentares.
Como o partido Syriza é contrário à disciplina fiscal imposta pelos credores aos gregos, há o temor de que o país possa sair da zona do euro.
O líder do Syriza, Alexis Tsipras, já foi empossado como o novo primeiro-ministro.
Fontes do Syriza disseram que ele iniciará deliberações com os credores internacionais até a próxima reunião de ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, marcada para 16 de fevereiro.
À tarde, a pressão perdeu força e o dólar chegou, na mínima, a zerar os ganhos, refletindo ajustes técnicos e também um certo alívio no exterior.
Em seguida, a moeda retomou a alta, após a divulgação dos dados da balança comercial. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, a balança voltou a registrar déficit pela quarta semana consecutiva, com negativo em US$ 868 milhões na semana passada.
No acumulado do mês, as vendas externas somam US$ 10,557 bilhões, as importações, U$S 12,887 bilhões, resultando em um déficit de US$ 2,330 bilhões.
Contudo, a retomada do avanço foi moderada, já que os investidores, de maneira geral, preferem evitar grandes exposições antes dos eventos da semana.
Na quarta-feira, haverá reunião de política monetária do Federal Reserve e, na quinta-feira, o Copom publicará a ata da reunião da semana passada.
Além disso, amanhã a presidente Dilma realizará sua primeira reunião ministerial do segundo mandato e a expectativa é de que peça apoio dos ministros para o esforço fiscal em curso.
Pela manhã, o Banco Central vendeu os 2 mil contratos de swap cambial ofertados na operação diária, com total de US$ 98,6 milhões.
E vendeu 10 mil contratos ofertados na operação de rolagem de títulos que vencem em 2 de janeiro de 2015. O valor total da operação foi de US$ 492,4 milhões.
São Paulo - O dólar encerrou a sessão em alta ante o real, pautada principalmente pelo exterior, onde a moeda exibiu avanço ante as demais divisas de países emergentes.
Este movimento, por sua vez, esteve relacionado à eleição parlamentar realizada ontem na Grécia, vencida pelo partido de oposição Syriza.
Os investidores também buscaram a segurança do dólar por causa da agenda carregada de eventos ao longo da semana, com destaque para a decisão de política monetária nos EUA e para a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil.
A trajetória do câmbio influenciou as taxas de juros, que também subiram.
Nos negócios de balcão, o dólar à vista encerrou nesta segunda-feira, 26, a R$ 2,587 (+0,19%).
Na mínima, perto das 15 horas, ficou estável em R$ 2,582 e, na máxima, pouco depois das 11 horas, subiu a R$ 2,608 (+1,01%).
O giro no mercado à vista estava em US$ 972 milhões perto das 16h30, sendo US$ 946 milhões em D+2.
No segmento futuro, o dólar para fevereiro era cotado em R$ 2,592 (+0,23%).
Após registrar perdas nas últimas semanas, a moeda oscilou em alta praticamente o dia todo.
Passou a manhã em alta firme, a despeito dos leilões de swap realizados pelo Banco Central.
Os ganhos foram puxados por fluxo negativo de importadores e estiveram alinhados ao movimento global, onde pesaram as incertezas sobre o futuro da Grécia após a vitória da oposição nas eleições parlamentares.
Como o partido Syriza é contrário à disciplina fiscal imposta pelos credores aos gregos, há o temor de que o país possa sair da zona do euro.
O líder do Syriza, Alexis Tsipras, já foi empossado como o novo primeiro-ministro.
Fontes do Syriza disseram que ele iniciará deliberações com os credores internacionais até a próxima reunião de ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, marcada para 16 de fevereiro.
À tarde, a pressão perdeu força e o dólar chegou, na mínima, a zerar os ganhos, refletindo ajustes técnicos e também um certo alívio no exterior.
Em seguida, a moeda retomou a alta, após a divulgação dos dados da balança comercial. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, a balança voltou a registrar déficit pela quarta semana consecutiva, com negativo em US$ 868 milhões na semana passada.
No acumulado do mês, as vendas externas somam US$ 10,557 bilhões, as importações, U$S 12,887 bilhões, resultando em um déficit de US$ 2,330 bilhões.
Contudo, a retomada do avanço foi moderada, já que os investidores, de maneira geral, preferem evitar grandes exposições antes dos eventos da semana.
Na quarta-feira, haverá reunião de política monetária do Federal Reserve e, na quinta-feira, o Copom publicará a ata da reunião da semana passada.
Além disso, amanhã a presidente Dilma realizará sua primeira reunião ministerial do segundo mandato e a expectativa é de que peça apoio dos ministros para o esforço fiscal em curso.
Pela manhã, o Banco Central vendeu os 2 mil contratos de swap cambial ofertados na operação diária, com total de US$ 98,6 milhões.
E vendeu 10 mil contratos ofertados na operação de rolagem de títulos que vencem em 2 de janeiro de 2015. O valor total da operação foi de US$ 492,4 milhões.