Mercados

Dólar fecha a R$ 1,7320; perda no mês é de 7,87%

Os agentes financeiros se animaram com o avanço maior que o esperado das vendas no varejo nos EUA

No mercado à vista, o dólar fechou em baixa pelo terceiro dia consecutivo no balcão e de volta ao patamar de R$ 1,73 (Mark Wilson/Getty images)

No mercado à vista, o dólar fechou em baixa pelo terceiro dia consecutivo no balcão e de volta ao patamar de R$ 1,73 (Mark Wilson/Getty images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 17h16.

São Paulo - O dólar voltou a oscilar no campo negativo o dia todo no mercado local diante do cenário externo ameno hoje, que amparou o apetite por aplicações mais arriscadas, a exemplo das Bolsas e de moedas como o euro e o real. Os agentes financeiros se animaram com o avanço maior que o esperado das vendas no varejo nos EUA em setembro e os possíveis desfechos da reunião de ministros de Finanças do G-20 em Paris.

A expectativa nas mesas de operação é de que as autoridades do G-20 recomendem no fim do encontro, amanhã, um reforço financeiro ao FMI com o objetivo de socorrer países europeus em dificuldades e também discutam um eventual plano para recapitalização de bancos da região afetados pela crise de dívidas soberanas. Nesse contexto, o mercado minimizou as notícias desfavoráveis vindas também dos Estados Unidos e do velho continente e reforçou as vendas de dólares. Desta vez, o fluxo cambial foi pequeno e negativo, o que ajudou a conter o declínio da moeda.

No mercado à vista, o dólar fechou em baixa pelo terceiro dia consecutivo no balcão e de volta ao patamar de R$ 1,73, Alor registrado pela última vez no dia 16 de setembro. A cotação de encerramento no balcão foi de R$ 1,7320, em queda de 1,09%. Na semana, a divisa norte-americana contabilizou baixa de 1,93%, que ampliou as perdas no mês para 7,87%. No ano, a valorização acumulada é de 4,09%. Na BM&F, o dólar pronto terminou com declínio de 1,14%, a R$ 1,7305.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarMoedas

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame