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Dólar encerra estável, à espera de novidades nos EUA

Pela manhã, a notícia sobre a indicação de Janet Yellen como substituta de Ben Bernanke no comando do Fed trouxe otimismo aos mercados

Dólar: moeda à vista negociado no mercado de balcão encerrou o dia estável, a R$ 2,206 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 17h06.

São Paulo - O mercado de câmbio brasileiro seguiu travado nesta quarta-feira, 09, com os investidores à espera de novidades sobre o impasse fiscal nos Estados Unidos.

A indicação de Janet Yellen para o comando do Federal Reserve ( Fed , o banco central norte-americano) trouxe um viés de baixa pela manhã, mas à tarde o dólar voltou a subir, também reagindo à divulgação da ata da última reunião de política monetária do BC dos EUA.

O dólar à vista negociado no mercado de balcão encerrou o dia estável, a R$ 2,206. Na mínima da sessão, marcou R$ 2,201 (-0,23%) e, na máxima, atingiu R$ 2,214 (+0,36%). Perto das 16h30, o giro financeiro no mercado à vista, conforme a clearing de câmbio da BM&FBovespa, somava US$ 1,143 bilhão. No mercado futuro, o dólar para novembro caía 0,38%, a R$ 2,216.

Pela manhã, a notícia sobre a indicação de Janet Yellen como substituta de Ben Bernanke no comando do Fed trouxe otimismo aos mercados. Yellen é considerada mais moderada quanto ao processo de redução de estímulos pelo Fed, tendo sido forte defensora das políticas monetárias agressivas da instituição. Na prática, isso dá força à leitura de que a redução dos estímulos econômicos pode demorar um pouco mais para começar.

Com isso, o dólar se reaproximou dos R$ 2,20 mais cedo, apesar de não ter oscilado abaixo deste patamar em nenhum momento. O leilão de swap cambial (equivalente à venda de dólares no mercado futuro), feito entre 9h30 e 9h40 pelo Banco Central, favoreceu a queda das cotações. Dentro da programação de leilões regulares, o BC vendeu o lote integral de 10 mil contratos, injetando US$ 497,6 milhões no sistema.

À tarde, o dólar registrou ganhos limitados em alguns momentos. Operadores de câmbio afirmaram que a cotação esteve em sintonia com o exterior, em meio a discussões de democratas e republicanos nos EUA. É o nono dia em que, em função da não aprovação do Orçamento para o ano fiscal de 2014, várias instâncias do governo permaneceram fechadas. Além disso, aproxima-se o dia 17 de outubro, quando o teto de endividamento do governo pode ser atingido.

A divulgação da ata da última reunião de política monetária do Fed, à tarde, chegou a dar certo fôlego para a moeda norte-americana - também momentâneo no Brasil. "O dólar acompanhou hoje o exterior. A moeda oscilou para cima e para baixo, mas os movimentos foram pequenos. A expectativa com o que vai acontecer com os EUA está travando os negócios há algum tempo", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco.

No Brasil, no início da tarde, o BC divulgou os dados do fluxo cambial, que mostraram saída líquida de US$ 2,058 bilhões em setembro - quarto mês consecutivo em que as saídas superaram as entradas de recursos no País.

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A indicação de Janet Yellen para o comando do Federal Reserve ( Fed , o banco central norte-americano) trouxe um viés de baixa pela manhã, mas à tarde o dólar voltou a subir, também reagindo à divulgação da ata da última reunião de política monetária do BC dos EUA.

O dólar à vista negociado no mercado de balcão encerrou o dia estável, a R$ 2,206. Na mínima da sessão, marcou R$ 2,201 (-0,23%) e, na máxima, atingiu R$ 2,214 (+0,36%). Perto das 16h30, o giro financeiro no mercado à vista, conforme a clearing de câmbio da BM&FBovespa, somava US$ 1,143 bilhão. No mercado futuro, o dólar para novembro caía 0,38%, a R$ 2,216.

Pela manhã, a notícia sobre a indicação de Janet Yellen como substituta de Ben Bernanke no comando do Fed trouxe otimismo aos mercados. Yellen é considerada mais moderada quanto ao processo de redução de estímulos pelo Fed, tendo sido forte defensora das políticas monetárias agressivas da instituição. Na prática, isso dá força à leitura de que a redução dos estímulos econômicos pode demorar um pouco mais para começar.

Com isso, o dólar se reaproximou dos R$ 2,20 mais cedo, apesar de não ter oscilado abaixo deste patamar em nenhum momento. O leilão de swap cambial (equivalente à venda de dólares no mercado futuro), feito entre 9h30 e 9h40 pelo Banco Central, favoreceu a queda das cotações. Dentro da programação de leilões regulares, o BC vendeu o lote integral de 10 mil contratos, injetando US$ 497,6 milhões no sistema.

À tarde, o dólar registrou ganhos limitados em alguns momentos. Operadores de câmbio afirmaram que a cotação esteve em sintonia com o exterior, em meio a discussões de democratas e republicanos nos EUA. É o nono dia em que, em função da não aprovação do Orçamento para o ano fiscal de 2014, várias instâncias do governo permaneceram fechadas. Além disso, aproxima-se o dia 17 de outubro, quando o teto de endividamento do governo pode ser atingido.

A divulgação da ata da última reunião de política monetária do Fed, à tarde, chegou a dar certo fôlego para a moeda norte-americana - também momentâneo no Brasil. "O dólar acompanhou hoje o exterior. A moeda oscilou para cima e para baixo, mas os movimentos foram pequenos. A expectativa com o que vai acontecer com os EUA está travando os negócios há algum tempo", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco.

No Brasil, no início da tarde, o BC divulgou os dados do fluxo cambial, que mostraram saída líquida de US$ 2,058 bilhões em setembro - quarto mês consecutivo em que as saídas superaram as entradas de recursos no País.

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