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Dólar é negociado em queda pela manhã, a R$ 1,78

São Paulo - O dólar comercial abriu em queda de 0,67%, negociado a R$ 1,781. Por volta das 10h15, a moeda norte-americana seguia em desvalorização, caindo 0,50%, a R$ 1,784. Se depender da agenda magra e inexpressiva de indicadores econômicos, a volatilidade do mercado doméstico de câmbio diminuirá hoje. Já se depender da incerteza econômica […]

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 09h44.

São Paulo - O dólar comercial abriu em queda de 0,67%, negociado a R$ 1,781. Por volta das 10h15, a moeda norte-americana seguia em desvalorização, caindo 0,50%, a R$ 1,784.

Se depender da agenda magra e inexpressiva de indicadores econômicos, a volatilidade do mercado doméstico de câmbio diminuirá hoje. Já se depender da incerteza econômica global, tudo continuará como vem ocorrendo nos últimos pregões. Ontem, o dólar fechou em alta de 1,07%, a R$ 1,7930, após atingir R$ 1,76 mais cedo.

Apesar dos mercados internacionais mostrarem melhora na manhã desta sexta-feira, o movimento continua calcado única e exclusivamente em esperanças. E a perspectiva para a concretização destas, aliás, não param de ser adiadas.

A esperança, agora, já não é de que os líderes europeus encontrem uma solução para a crise da dívida e bancária na cúpula da União Europeia (UE) durante o fim de semana em Bruxelas, como foi amplamente precificado na semana passada. Desde o início desta, as divergências entre a Alemanha e França sobre os detalhes da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) foram minando as promessas que Angela Merkel e Nicolas Sarkozy tinham feito de resolver a situação e atrapalharam os mercados.

Ontem, colocou-se outra esperança no lugar: a solução não virá no domingo, mas será apresentada na quarta-feira. Quem garantiu foram os mesmos líderes da França e da Alemanha. E os investidores compram mais essa promessa. Até porque, se ela não for cumprida, há uma nova onda de pessimismo e é na volatilidade que eles ganham dinheiro, enquanto o desfecho para a crise não aparece efetivamente.

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