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Dólar tem 5ª queda consecutiva e volta a fechar abaixo dos R$ 5,40

Possível vacina e reabertura das principais economias aumentam apetite a risco

Dólar: moeda americana recua com ajuda do cenário externo (Chung Sung-Jun / Equipa/Getty Images)
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Guilherme Guilherme

Publicado em 26 de maio de 2020 às 17h20.

Última atualização em 26 de maio de 2020 às 17h22.

O dólar fechou em queda, nesta terça-feira, 26, refletindo o otimismo com a reabertura das principais economias do mundo e com a possibilidade de uma nova potencial vacina se mostrar eficaz contra o coronavírus. Nesta sessão, o dólar comercial caiu 1,8% e encerrou vendido a 5,360 reais. O dólar turismo também recuou 1,8% e fechou cotado a 5,57 reais.

Desta vez, o mercado depositou suas esperanças sobre a possível vacina desenvolvida pela Novavax, do estado americano de Maryland. Na véspera, a empresa informou que deu início à fase de testes em seres humanos.

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A corrida pela vacina tem sido uma das principais fontes de otimismo junto com a reabertura das economias.

Nos Estados Unidos, onde foram registrados o maior número de infectados pela doença, todos os estados já deram início ao processo de redução do isolamento social. Em Nova York, epicentro do coronavírus no país, a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês) retomou o pregão presencial, hoje, depois de uma interrupção de dois meses.

“O investidor está menos receoso, então ele deixa o porto seguro, que é o dólar, e vai para ativos de risco”, afirmou Jefferson Ruik, diretor de  câmbio da Correparti.

Com as principais economias do mundo deixando para trás as medidas mais rígidas de quarentena, Ruik acredita que o dólar possa perder ainda mais valor frente ao real. “O dólar ainda está alto. Só está nesses níveis por causa da pandemia”, afirmou.

No exterior, a moeda americana também se desvalorizou contra as principais moedas emergentes, como o peso mexicano, o rublo russo e a lira turca. O índice Dxy, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de divisas fortes, como o euro, também permaneceu em território negativo.

Na pregão anterior, a moeda americana havia se desvalorizado 2% em relação ao dólar, com os investidores avaliando um menor risco político, após a divulgação do vídeo da reunião ministerial do presidente Jair Bolsonaro.

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