Dólar corrige exageros e termina em baixa a R$ 2,6200
A revisão em baixa das previsões de crescimento mundial causou um movimento de aversão ao risco nos ativos, mas o movimento não sobreviveu no câmbio doméstico
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 16h19.
São Paulo - A revisão em baixa das previsões de crescimento mundial causou um movimento de aversão ao risco nos ativos, mas o movimento não sobreviveu no câmbio doméstico, que virou para baixo e fechou no vermelho.
O dólar no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,6200, em baixa de 0,49% - a segunda queda consecutiva e a quarta em cinco pregões.
Na mínima do dia, marcou R$ 2,6050 (-1,063%) e, na máxima, R$ 2,6500 (+0,64%). No mercado futuro, o dólar para fevereiro tinha perda de 1,02% às 16h33, a R$ 2,6325.
O recuo da moeda deu continuidade ao movimento de correção aos "exageros" das cotações verificados até o início deste ano, quando a moeda americana chegou a oscilar na faixa dos R$ 2,71.
Esse ajuste foi possível depois da posse da nova equipe e das primeiras sinalizações de ajuste fiscal na economia.
Hoje, também foi citado nas mesas a perspectiva de melhora do fluxo cambial para o país, em função dos juros altos por aqui - na próxima semana, haverá reunião do Copom onde a taxa Selic deverá subir pelo menos mais 0,50 ponto.
Hoje, a taxa básica doméstica de juros está em 11,75%.
Pelos dados do fluxo cambial divulgados hoje, nos primeiros nove dias de janeiro houve saída líquida de US$ 2,405 bilhões.
No mesmo período de 2014, as remessas superaram os ingressos em US$ 861 milhões.
No começo do pregão, o dólar abriu em alta, diante do quadro de aversão ao risco internacional após a revisão das previsões de crescimento mundial pelo Banco Mundial.
São Paulo - A revisão em baixa das previsões de crescimento mundial causou um movimento de aversão ao risco nos ativos, mas o movimento não sobreviveu no câmbio doméstico, que virou para baixo e fechou no vermelho.
O dólar no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,6200, em baixa de 0,49% - a segunda queda consecutiva e a quarta em cinco pregões.
Na mínima do dia, marcou R$ 2,6050 (-1,063%) e, na máxima, R$ 2,6500 (+0,64%). No mercado futuro, o dólar para fevereiro tinha perda de 1,02% às 16h33, a R$ 2,6325.
O recuo da moeda deu continuidade ao movimento de correção aos "exageros" das cotações verificados até o início deste ano, quando a moeda americana chegou a oscilar na faixa dos R$ 2,71.
Esse ajuste foi possível depois da posse da nova equipe e das primeiras sinalizações de ajuste fiscal na economia.
Hoje, também foi citado nas mesas a perspectiva de melhora do fluxo cambial para o país, em função dos juros altos por aqui - na próxima semana, haverá reunião do Copom onde a taxa Selic deverá subir pelo menos mais 0,50 ponto.
Hoje, a taxa básica doméstica de juros está em 11,75%.
Pelos dados do fluxo cambial divulgados hoje, nos primeiros nove dias de janeiro houve saída líquida de US$ 2,405 bilhões.
No mesmo período de 2014, as remessas superaram os ingressos em US$ 861 milhões.
No começo do pregão, o dólar abriu em alta, diante do quadro de aversão ao risco internacional após a revisão das previsões de crescimento mundial pelo Banco Mundial.