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Dólar cai quase 1% e termina a R$ 3,95

O dólar fechou em queda, com investidores comprando ativos de maior risco diante da alta do petróleo no exterior e de esperanças de novos estímulos na China

Dólares: dólar recuou 0,91 por cento, a 3,9523 reais na venda (Andrew Harrer/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 16h19.

São Paulo - O dólar fechou em queda sobre o real pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira, com investidores comprando ativos de maior risco diante da alta do petróleo no exterior e de esperanças de novos estímulos na China , em uma sessão marcada por baixa liquidez antes do feriado do Natal.

O dólar recuou 0,91 por cento, a 3,9523 reais na venda, acumulando baixa de 1,75 por cento em duas sessões. Na segunda-feira, a moeda norte-americana atingiu o maior nível em mais de dois meses e meio, terminando o dia acima de 4 reais.

"Foi um dia de poucos negócios, sem grande importância. A tônica foi o cenário externo positivo, que deu mais combustível para o dólar continuar se afastando de 4 reais", afirmou o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Após atingirem a mínima em 11 anos, os preços do petróleo ampliavam sua recuperação nesta quarta-feira, após uma inesperada queda nos estoques da commodity nos Estados Unidos.

Expectativas de que estímulos na China ajudem a conter a fraqueza na segunda maior economia do mundo eram outro fator positivo nesta sessão.

Operadores ressaltaram, porém, que o baixo volume de negócios no câmbio deixou as cotações sensíveis a operações pontuais e acentuou o movimento. O mercado de câmbio funcionará em horário reduzido na quinta-feira, quando deve ter um movimento irrelevante com o mercado futuro fechado.

"É um dia morno, de marasmo. O mercado está desértico", resumiu o superintendente de derivativos de uma corretora nacional.

O Banco Central deu sequência nesta sessão à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares. Até agora, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 9,300 bilhões de dólares, ou cerca de 87 por cento do lote total, que corresponde a 10,694 bilhões de dólares.

Dados do BC mostraram nesta quarta-feira que a autoridade monetária vendeu a oferta total de 500 milhões de dólares em cada um dos leilões de linha de 10 e 15 de dezembro. A autoridade monetária fez mais dois leilões desde então, mas ainda não divulgou o resultado das operações.

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São Paulo - O dólar fechou em queda sobre o real pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira, com investidores comprando ativos de maior risco diante da alta do petróleo no exterior e de esperanças de novos estímulos na China , em uma sessão marcada por baixa liquidez antes do feriado do Natal.

O dólar recuou 0,91 por cento, a 3,9523 reais na venda, acumulando baixa de 1,75 por cento em duas sessões. Na segunda-feira, a moeda norte-americana atingiu o maior nível em mais de dois meses e meio, terminando o dia acima de 4 reais.

"Foi um dia de poucos negócios, sem grande importância. A tônica foi o cenário externo positivo, que deu mais combustível para o dólar continuar se afastando de 4 reais", afirmou o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Após atingirem a mínima em 11 anos, os preços do petróleo ampliavam sua recuperação nesta quarta-feira, após uma inesperada queda nos estoques da commodity nos Estados Unidos.

Expectativas de que estímulos na China ajudem a conter a fraqueza na segunda maior economia do mundo eram outro fator positivo nesta sessão.

Operadores ressaltaram, porém, que o baixo volume de negócios no câmbio deixou as cotações sensíveis a operações pontuais e acentuou o movimento. O mercado de câmbio funcionará em horário reduzido na quinta-feira, quando deve ter um movimento irrelevante com o mercado futuro fechado.

"É um dia morno, de marasmo. O mercado está desértico", resumiu o superintendente de derivativos de uma corretora nacional.

O Banco Central deu sequência nesta sessão à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares. Até agora, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 9,300 bilhões de dólares, ou cerca de 87 por cento do lote total, que corresponde a 10,694 bilhões de dólares.

Dados do BC mostraram nesta quarta-feira que a autoridade monetária vendeu a oferta total de 500 milhões de dólares em cada um dos leilões de linha de 10 e 15 de dezembro. A autoridade monetária fez mais dois leilões desde então, mas ainda não divulgou o resultado das operações.

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