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Dólar cai e vai ao patamar de R$3,65 com ação do BC

Às 10:42, o dólar recuava 0,99 por cento, a 3,6524 reais na venda, depois de tocar a mínima de 3,6438 reais no dia

O dólar iniciou a terça-feira novamente em queda ante o real (AFP/Reprodução)
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Reuters

Publicado em 22 de maio de 2018 às 09h05.

Última atualização em 22 de maio de 2018 às 10h56.

O dólar recuava pela segunda sessão consecutiva nesta terça-feira e já operava no patamar de 3,65 reais, em sintonia com o comportamento do cenário externo e ainda ecoando a atuação mais firme do Banco Central no mercado de câmbio desde a véspera.

Às 10:42, o dólar recuava 0,99 por cento, a 3,6524 reais na venda, depois de tocar a mínima de 3,6438 reais no dia. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,50 por cento.

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"O dólar está enfraquecido... (com a) leitura de que a tensão entre Estados Unidos e China caminha para um desfecho sem a incidência de tarifas", comentou a corretora H.Commcor em relatório, citando o movimento da China pela redução de impostos em importação de automóveis.

No exterior, o dólar caía ante uma cesta de moedas após atingir a máxima de cinco meses, depois de um rali generalizado provocado pela alta nos rendimentos dos títulos dos Estados Unidos e pelo alívio nas tensões entre a China e os norte-americanos.

A moeda norte-americana também recuava ante a maioria das divisas de países emergentes, como os pesos chileno e colombiano.

Internamente, a atuação mais firme do BC desde a véspera, quando ampliou a oferta de novos swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, e deixou novas atuações em aberto, também contribuía para a queda nesta sessão.

"O mais importante desta nova intervenção do BC foi a incerteza que criou com a intervenção discricionária, o que faz com que os participantes pensem bem antes de montar grandes posições, o que em tese tende a diminuir a volatilidade", disse o diretor da Correparti Corretora Jefferson Rugik.

O BC já vendeu nesta sessão a oferta integral de até 15 mil novos swaps, totalizando 2,750 bilhões de dólares desde a semana passada, quando vendia por dia até 5 mil contratos.

A autoridade também fará leilão de até 4.225 swaps cambiais tradicionais para rolagem do vencimento de junho. Se mantiver e vender esse volume diário até o final do mês, terá rolado integralmente os contratos que vencem no mês que vem.

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