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Dólar volta a marcar perda e juros futuros caem

O dólar fechou em queda com rumores de que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles poderia substituir Joaquim Levy

Dólar: dólar recuou 0,58 por cento, a 3,7695 reais na venda (Gary Cameron/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 17h03.

São Paulo - As taxas futuras de juros diminuíram o movimento de queda visto na primeira parte da sessão desta quarta-feira, 11, influenciadas pela devolução das perdas do dólar ao longo do dia.

Mesmo assim, terminaram em baixa em relação ao ajuste da véspera, mas praticamente estáveis em relação ao término da sessão estendida de ontem.

Isso porque a principal razão para a queda, ontem, ganhou as mesas depois que a sessão regular já havia sido concluída.

Boatos de que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles poderia assumir a vaga do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, agradaram ao mercado.

Tudo porque Levy está tendo dificuldades em passar as medidas de ajuste e Meirelles é visto como um quadro técnico com perfil mais político.

Sem contar que ele tem o aval do ex-presidente Lula, que nos bastidores tem pressionado a presidente Dilma Rousseff a fazer mudanças na política econômica.

No fechamento dos negócios do horário regular na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 projetava 14,22%, ante 14,24% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,47%, de 15,52% no ajuste de ontem e de 15,49% no fechamento anterior.

O DI para janeiro de 2019 estava em 15,78%, de 15,86% no ajuste e 15,79% no fim do pregão estendido.

E o contrato com vencimento em janeiro de 2021 exibia 15,59%, ante 15,72% no ajuste da véspera e 15,60% no fechamento anterior.

Meirelles participou hoje de um evento com Levy, da CNI, e garantiu que não houve convite concreto para assumir a Fazenda.

Levy nem tocou no assunto e repetiu o mantra de que é preciso fazer as medidas de ajuste para garantir a sustentabilidade a longo prazo.

O ex-presidente do BC ainda disse que sua relação com Dilma sempre foi cordial e produtiva.

O que se diz nos bastidores, no entanto, é que Dilma não quer Meirelles e por isso reluta em fazer a troca que Lula tanto quer.

Foi essa leitura, a da rejeição de Dilma pela substituição, que teria influenciado o dólar nesta tarde, devolvendo as quedas da manhã para operar pontualmente em alta.

Esse movimento influenciou os juros, que ainda monitorou os desdobramentos das sessões no Congresso.

O mercado operou com a expectativa de que seria votada ainda hoje a medida que prevê a repatriação de recursos no exterior, já adiada outras vezes e para a qual o governo está jogando suas fichas para tentar mostrar um fato positivo dentro do ajuste fiscal. Isso, no entanto, não saiu de graça, e o Executivo teve que ceder em relação ao porcentual de multa e IR, de 35% para 30%.

No mercado cambial, o dólar comercial voltava a marcar perdas, depois de alguns momentos em alta, e cedia 0,23% às 16h18, a R$ 3,7702, enquanto a moeda para dezembro subia 0,65%, a R$ 3,7945.

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Isso porque a principal razão para a queda, ontem, ganhou as mesas depois que a sessão regular já havia sido concluída.

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Tudo porque Levy está tendo dificuldades em passar as medidas de ajuste e Meirelles é visto como um quadro técnico com perfil mais político.

Sem contar que ele tem o aval do ex-presidente Lula, que nos bastidores tem pressionado a presidente Dilma Rousseff a fazer mudanças na política econômica.

No fechamento dos negócios do horário regular na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 projetava 14,22%, ante 14,24% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,47%, de 15,52% no ajuste de ontem e de 15,49% no fechamento anterior.

O DI para janeiro de 2019 estava em 15,78%, de 15,86% no ajuste e 15,79% no fim do pregão estendido.

E o contrato com vencimento em janeiro de 2021 exibia 15,59%, ante 15,72% no ajuste da véspera e 15,60% no fechamento anterior.

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Levy nem tocou no assunto e repetiu o mantra de que é preciso fazer as medidas de ajuste para garantir a sustentabilidade a longo prazo.

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O que se diz nos bastidores, no entanto, é que Dilma não quer Meirelles e por isso reluta em fazer a troca que Lula tanto quer.

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O mercado operou com a expectativa de que seria votada ainda hoje a medida que prevê a repatriação de recursos no exterior, já adiada outras vezes e para a qual o governo está jogando suas fichas para tentar mostrar um fato positivo dentro do ajuste fiscal. Isso, no entanto, não saiu de graça, e o Executivo teve que ceder em relação ao porcentual de multa e IR, de 35% para 30%.

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