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Dólar cai 0,43% com operações pontuais e baixo volume

O dólar fechou em queda sobre o real, com operadores citando operações pontuais que tiveram seu efeito exacerbado pelo baixo volume de negócios

Notas de dólar: moeda à vista indicou queda de 0,43%, aos R$ 3,7595 (Mark Wilson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2015 às 17h15.

São Paulo - O dólar sustentou ganhos firmes durante a maior parte desta sexta-feira, 6, mas acabou virando para o negativo ante o real em meio à entrada de recursos no país e a movimentos técnicos.

A moeda à vista indicou queda de 0,43%, aos R$ 3,7595. O dólar para dezembro, que fecha apenas às 18 horas, recuava 0,24% no fim da tarde, aos R$ 3,8010. No exterior, o viés principal para o dólar continuava a ser de alta.

Desde o início da sessão, as expectativas recaíam sobre os dados de emprego nos EUA. E o país não decepcionou: foram gerados 271 mil vagas em outubro, bem acima da previsão de 183 mil postos, o que elevou as apostas de que o Fed (banco central dos EUA) subirá juros em dezembro.

No mercado de Treasuries, isso se traduziu na disparada dos yields, com os títulos precificando cerca de 70% de chances de o aperto monetário de fato ocorrer no próximo mês.

No mercado cambial, os números do payroll sustentaram ganhos para o dólar ao redor do mundo, inclusive ante o real. Só que a divisa desacelerou no meio da tarde e acabou virando para o negativo.

Profissionais ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, disseram que um fluxo de entrada de recursos no país pressionou as cotações, ainda mais em um ambiente de liquidez reduzida.

Exportadores aproveitaram para vender divisas aproveitando as cotações mais altas.

Além disso, alguns players que assumiram posições compradas no período da manhã decidiram, à tarde, zerar a exposição. Isso criou uma "bola de neve", com outros participantes dos negócios também reduzindo posições compradas em dólar no mercado futuro.

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A moeda à vista indicou queda de 0,43%, aos R$ 3,7595. O dólar para dezembro, que fecha apenas às 18 horas, recuava 0,24% no fim da tarde, aos R$ 3,8010. No exterior, o viés principal para o dólar continuava a ser de alta.

Desde o início da sessão, as expectativas recaíam sobre os dados de emprego nos EUA. E o país não decepcionou: foram gerados 271 mil vagas em outubro, bem acima da previsão de 183 mil postos, o que elevou as apostas de que o Fed (banco central dos EUA) subirá juros em dezembro.

No mercado de Treasuries, isso se traduziu na disparada dos yields, com os títulos precificando cerca de 70% de chances de o aperto monetário de fato ocorrer no próximo mês.

No mercado cambial, os números do payroll sustentaram ganhos para o dólar ao redor do mundo, inclusive ante o real. Só que a divisa desacelerou no meio da tarde e acabou virando para o negativo.

Profissionais ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, disseram que um fluxo de entrada de recursos no país pressionou as cotações, ainda mais em um ambiente de liquidez reduzida.

Exportadores aproveitaram para vender divisas aproveitando as cotações mais altas.

Além disso, alguns players que assumiram posições compradas no período da manhã decidiram, à tarde, zerar a exposição. Isso criou uma "bola de neve", com outros participantes dos negócios também reduzindo posições compradas em dólar no mercado futuro.

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